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Experiências e subjetividades de destinatários do rendimento básico incondicional

Na atualidade, o rendimento básico incondicional (RBI) é cada vez mais discutido como uma proposta política de liberdade material para assegurar a satisfação das necessidades socioeconómicas fundamentais. Dando continuidade a este debate, a comunicação inscreve-se nas reflexões em torno RBI como prerrogativa de cidadania tendo em vista outras formas de organizar a sociedade e de viver a vida. Mais em concreto, procuro compreender como iniciativas políticas no âmbito do RBI são experienciadas e entendidas pelos respetivos beneficiários, muito em particular como se repercutem nas suas vidas quotidianas e constituem novas subjetividades. O material empírico mobilizado no decurso da análise é composto maioritariamente por testemunhos de teor etnográfico de participantes de programas de RBI. O acesso a estes dados foi assegurado através de pesquisa secundária em fontes abertas online, sobretudo em sites oficiais, dashboards, policy studies e grey literature sobre diferentes casos de RBI um pouco por todo o mundo, desde a década de 1970 até 2022. Neste processo de pesquisa empírica parti do princípio de que os documentos e outros conteúdos disponíveis em fontes secundárias não deixam de constituir um “terreno” fértil para a abordagem e a análise antropológica.

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