Artículo

QUE ESPÉCIE DE SER HUMANO SOMOS E ‘FLORES SEREMOS’? REFLEXÕES SOBRE A DERIVA HISTÓRICA DA ESPÉCIE HUMANA E DESAFIOS DO ANTROPOCENO

O texto tem caráter ensaístico, com reflexão sobre a deriva histórica da espécie humana e os desafios do Antropoceno. Discute a complexidade e emergência dos universos existenciais contemporâneos, em que estão implicadas grandes questões como os confrontos na geopolítica internacional, as crises climáticas, ambientais e sanitárias, as emergências diante de genocídios de grandes contingentes populacionais. A fundamentação teórica é transdisciplinar holística, com ênfase na Biologia Amorosa, do Conhecimento e Cultural, de Humberto Maturana, na Ecosofia de Felix Guattari e Gilles Deleuze, na necessidade de mudarmos de via, sinalizada por autores como Edgar Morin, James Lovelock, Ylia Prigogine, Deepak Chopra, Amit Goswami, Ailton Krenak, Roberto Crema, Kaká Wera e Boaventura Santos. O ensaio apresenta reflexões decorrentes de pesquisas recentes, produzidas e orientadas, em grupo de pesquisa no Sul do Brasil, com vínculo e parcerias com pesquisadores em mais de 15 países, envolvendo a discussão da ética da relação e do cuidado. É resultante de pesquisas transdisciplinares e supervisões de escrita em todas as áreas do conhecimento. O foto do ensaio está relacionado à discussão sobre que espécie de humano somos, direcionada para a proposta de urgência de resgate da nossa condição matrística, em que prevaleça a cooperação, amorosidade e a autotranspoiese, como sinalizadores importantes para os humanos que devemos ‘flores ser’, florescer. Trata-se aqui de pensar o cultivo e a brotação de nosso caráter de seres em harmonia com o ecossistema de Gaia, em uma lógica de coexistência multiespécie, pautada pelo respeito e pelo Amor, no sentido proposto por Maturana.

(*)El autor o autora no ha asociado ningún archivo a este artículo