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DA ESCRITA ÀS GRAFIAS: ENCONTROS, TRADUÇÕES, EQIIVOCOS

É preciso reconhecer o estatuto um tanto movediço do que se entende por escrita antropológica: as anotações durante a pesquisa? O diário de campo? O rascunho e o texto publicado? Os desenhos, gráficos, notações musicais, sinais fonéticos, fotografias presentes nos textos antropológicos estariam englobados como escrita? A primeira parte desta presentação pretende tratar dos multiplos sentidos da escrita e dos efeitos desta distinções. Por exemplo, no que se entende por etnografia e no que se entende como encontro intercultural. Na segunda parte da apresentação pretendo tratar dos equivocos do suposto de uma separação radical entre escrita e desenho, grafias ambas -nas relações interculturais. Desde o caso clássico da lição do indígena Nambikwara, narrado por Lévi-Strauss em Lições de Escrita (Tristes Tropiques 1955). Para Lévi-Strauss, o chefe, e este povo, incorporaram o simbolo da escrita e não a sua realidade. Sugiro que Julio, o chefe nambiquara elicitou o desenho na escrita. Anos depois Davi Kopenawa (Davi Kopenawa&Bruce Albert) escreve e desenha em seu livro e increve ambas no sonho entre os yanomami, assim relaciona e pensamento, fala, desenho e escrita. Finalmente, retomando as duas partes da apresentação, analisarei a história de Sangama, conforme contada e analisada por Peter Gow ((1990), Para Sangama, o indigena Piro, a leitura é uma transformação de papel, uma superfície coberta com "desenho ", em que uma mulher corpórea que fala para ele,Explicitar algumas das concepões diversas da escrita e do desenho e de seus efeitos no fazer antropoetnográfico é a intenção desta apresentação  

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