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Estilos da Antropologia Social junto a Povos Indígenas em contextos nacionais diversos - Brasil e Argentina

A partir da proposta de Roberto Cardoso de Oliveira (1988, 1989), no Brasil, de estudar os estilos de antropologia em países fora dos centros metropolitanos onde a disciplina se consolidou – Grã-Bretanha, França e os Estados Unidos, linha de pesquisa iniciada por Gerholm & Hannertz (1982) na Europa, visando examinar as particularidades de uma disciplina que pretende ser universalista em contextos nacionais diversos. E a partir de pesquisas já realizadas pelo proponente no Canadá e na Austrália (Baines, 1995, 1996, 2012, 2018) sobre os estilos de antropologia junto a povos indígenas nesses dois países, de colonização britânica e francesa, vistos desde o Brasil, examinam-se os estilos de antropologia com povos indígenas em dois países da América Latina de colonização portuguesa e espanhola: Brasil e Argentina, vizinhos geográficos, embora com histórias e culturas muito diferentes. Focalizam-se questões atuais que os antropólogos que trabalham com povos indígenas estudam, como as relações entre os povos indígenas e o Estado nacional e o papel do antropólogo/a, o reconhecimento desses povos e seus territórios, as respectivas legislações indigenistas, o ingresso de indígenas nas universidades e na antropologia, e o crescente protagonismo indígena para efetivar seus direitos constitucionais, da Constituição brasileira de 1988, e da Reforma Constitucional de 1994 na Argentina. Pretende-se comparar os estilos de antropologia junto a povos indígenas nos contextos destes dois países sul-americanas.

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