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A integração lusófona e o mal-estar entre a(s) língua(s) nos campis portugueses

Nesta investigação, interessa-nos estudar as relações interculturais entre portugueses e brasileiros no campis académico, compreendendo o que pode estar a prejudicar uma relação integrada, harmónica e funcional. Com o propósito de conferir o mal-estar gerado por algumas diferenças linguísticas, propomos uma comunicação amparada por relatos de estudantes brasileiros que foquem as suas experiências comunicacionais, do ponto de vista escrito e oral, no seio do universo académico português, sobretudo na relação professor-aluno e aluno-aluno. Acreditamos que existem ruídos na comunicação e desajustes comportamentais que podem gerar mal-estar incorrendo em disfunções e afetar até a saúde ou promover mesmo a exclusão social. Tendo como objetivo examinar este cenário, utilizando para isso alguns exemplos ocorridos em universidades portuguesas, pretendemos responder, entre outras, à questão: em que medida a comunicação, oral e escrita, tem afetado os alunos brasileiros nos campis académicos portugueses? Para responder, compilamos casos, ouvimos sujeitos e analisamos notícias veiculadas nos media tradicionais e sociais nos últimos cinco anos. As primeiras conclusões indiciam históricos positivos relacionados com a aceitação dos alunos lusófonos nos diversos campi portugueses. Porém, nota-se uma contra defesa nessas vozes, um aparente receio diante o conhecimento de situações de censura e xenofobia face aos outros sujeitos, quer dizer, não se respeitando a diversidade e a interculturalidade linguística, bem como a riqueza inscrita na sua multiplicidade.  

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