Povos indígenas em fronteiras e sem fronteiras: des(re)territorializações e territorialidades fragilizadas no Amapá-Brasil
Na população indígena do Amapá destacam-se Galibi Marworno, Palikur, Karipuna, Galibi do Oiapoque vivendo na região do baixo Oiapoque. Em 1900, foi dividida entre o Brasil e a Guiana Francesa . No Brasil, os Palikur, por exemplo, estão distribuídos em cerca de treze aldeias. Na Guiana francesa, eles formam bairros indígenas em pelo menos quatro localidades desde a cidade fronteiriça até Macouria, cidade vizinha a Caiena, capital da Guiana. A despeito disso, para Capibaribe (2009) a divisão da fronteira inexiste, alegando que as diferenças que cada contexto apresenta não impedem uma identidade comum que conecta os povos Palikur. Todavia, a presença do Brasil e da França se fará sentir com o tempo, e, os espaços fronteiriços evidenciarão realidades socioculturais de fronteira . Apresentaremos a existência de uma condição transfronteira que afeta as territorialidades diante das des-reterritorializações continuas destes povos.
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