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Comunicação-trama: entrelaços caosmóticos ecossistêmicos no florescimento de uma ciência amorosa e autopoiética

O artigo apresenta uma reflexão sobre as bases epistemológico-teóricas, de pesquisas que vem sendo realizadas em dois ecossistemas científicos distintos, no Brasil: a região Amazônica, no Norte, e a Serra Gaúcha, no Sul. Tem como fio condutor o conceito de ‘trama’, resultante de pesquisa em nível de doutorado, na Universidade de São Paulo, Brasil, e a percepção de complexos entrelaçamentos caosmóticos ecossistêmicos, que transversalizam a produção das pesquisas, em nível de pós-graduação, desde a perspectiva teórica transdisciplinar, o cenário de mutação da Ciência Contemporânea e o ecossistema científico das duas regiões tão diferentes, em que as pesquisas se desenvolvem. A abordagem transdisciplinar tem várias ‘trilhas’ teóricas, como a Epistemologia do Conhecimento e a visão ecossistêmica da mutação da ciência; a Nova Teoria da Comunicação, a Esquizoanálise, que possibilita refletir sobre a complexidade dos engendramentos maquínicos dos Equipamentos Coletivos de Produção de Subjetividade Comunicação, bem como os fluxos corporais e incorporais, intervenientes nos processos caosmóticos engendrados na produção da comunicação; a Biologia Amorosa e do Conhecimento, com a proposição de uma perspectiva ética e autopoiética. Essas bases teórico-epistemológicas, inclusive, orientam a criação de estratégia metodológica, que vem sendo denominada como Cartografia dos Saberes, que constitui o que vem se chamando de Viagem Investigativa, na produção da Ciência que se reconhece ‘em movimento, em transmutação constante’. Os resultados das diversas pesquisas demonstram possibilidade de contribuição para o campo teórico da Antropologia da Comunicação.

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