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Fluxos e discursos entre Brasil e Portugal na retórica das reciprocidades

Nos registros das mobilidades humanas, os ímpetos de explorar o novo e todas as suas complexidades são permeados de valores simbólicos em constante negociação e admite-se que a efervescência gerada pelas performances imagéticas da alteridade, continua a ser reproduzida em processos não lineares, bastante densos. Compreende-se ainda que a comercialização da experiência ocorre sob imaginários estrategicamente construídos e disseminados pela indústria turística para a comercialização da experiência em paisagens naturais e humanas. Nesse sentido, pensa-se Portugal e Brasil, os quais, orientados por laços de reciprocidade, previstos em suas ligações linguísticas, históricas e culturais, conectam-se fortemente a partir de mobilidades, tanto migratórias, quanto turísticas, as quais nos últimos anos, tem aumentado significativamente, nos dois lados do oceano. Na comunicação a ser apresentada, pretende-se examinar, por meio de uma etnografia teoricamente orientada, fluxos e práticas turísticas de portugueses no Brasil, em Aracaju, capital do Estado de Sergipe, e de brasileiros em Lisboa, Portugal, o que possibilitará pensar o consumo de destinos turísticos numa relação subjetiva com as mobilidades, as quais, no caso aqui referido, ocorre por meio de semelhanças, ambivalências e conflitos.  

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