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Humanidades ambientalmente-inacabadas: Povos indígenas no lavrado em Roraima e o “ilhamento” pela Política territorial brasileira

Enquanto atividade de pesquisa doutoral, proponho uma primeira aproximação com condições de vida de um conjunto de povos que habitam áreas de fronteiras internacionais, em relação às Políticas Territoriais no Brasil, especialmente destinada aos povos indígenas, a partir do caso daqueles que situam no estado de Roraima. As definições do que seja a Política conexa à ideia de “meio ambiente” vem mudando em tempos recentes, parte também pela inserção de representantes indígenas em cargos Políticos e atuantes em governos para gestão e definição. Contudo, é contínua uma situação de formação espaços fragmentados, entremeados por projetos de ocupação e exploração em territórios que seriam de grande circulação e vivência indígena na região de Lavrado no estado de Roraima. A partir da mobilização em Associações por estes povos com articulação internacional, trago como o movimento indígena procura tecer um outro debate sobre a questão “ambiental”, proporcionando um amadurecimento de termos que foram usados para "frear" o declínio socioambiental, como “sustentabilidade” e “preservação”. Procuro ligar estas questões às preocupações atuais da antropologia, especialmente sobre as difíceis separações das humanidades e ambiente em tempos de uma situação acentuada pela crise climática e demandas de projetos de gestão ambiental e territorial vivenciados por esses povos.

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