Baines, Stephen(2025). Estilos de Antropologia: a interface entre o contexto nacional e internacional, onde dois ou mais Estados nacionais se encontram. ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana,
Chicago
Baines, Stephen.Estilos de Antropologia: a interface entre o contexto nacional e internacional, onde dois ou mais Estados nacionais se encontram.ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana.(Jan, 2025).
APA American Psychological Association
Baines, Stephen(2025). Estilos de Antropologia: a interface entre o contexto nacional e internacional, onde dois ou mais Estados nacionais se encontram. ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana,
O trabalho pretende abordar maneiras que a Antropologia Social lida com a interface entre o contexto nacional e internacional. Em situações de pesquisa junto a populações indígenas em fronteiras, Roberto Cardoso de Oliveira ressalta que “não se trata mais de considerá-las em si mesmas, i. é, enquanto tais, mas de inseri-las num outro quadro de referência: o quadro (inter)nacional. A rigor, poder-se-ia dizer que tal quadro teria sua configuração marcada por um processo transnacional...”(Cardoso de Oliveira, 2005, p.14). Assim o foco da pesquisa antropológica “não seja “mais o sistema interétnico... mas o sistema inter e transnacional, visto em termos das nacionalidades em conjunção” (2005, p.15). Pesquisas realizadas na fronteira Brasil-Guiana revelam a complexidade de populações indígenas divididas entre dois Estados nacionais desde o estabelecimento da fronteira internacional em 1904. Examina-se como a antropologia aborda essas populações indígenas transnacionais que transitam entre dois ou mais Estados nacionais, e as abordagens teóricas que visam dar conta de indígenas que se adaptam a situações transnacionais e frequentemente pluriétnicas. Examina-se a fronteira internacional onde vivem os povos Macuxi e Wapichana que se identificam como indígenas de dois ou mais grupos étnicos, e brasileiros e guianenses por ter parentes nos dois lados da fronteira. Em tais situações os modelos teóricos desenvolvidos em contextos nacionais de cada país têm de se adaptar para dar conta da transnacionalidade e da plurietnicidade dos indígenas.