Artículo

"Turismo e amorosidade: potencialidades e mutações do turismo e dos sujeitos contemporâneos em tempos de catástrofes e incertezas "

“Que pode uma criatura, se não entre criaturas, amar?” (Drummond). O texto é um ensaio sobre a relação entre Turismo e Amorosidade, para refletir desafios e potencialidades das mutações contemporâneas, em tempos de catástrofes e incertezas. A discussão envolve a dimensão epistemológica da Ciência, visando à proposição de Epistemologia Ecosófica do Turismo e da Subjetividade, com os pressupostos: amorosidade, como ética da relação e do cuidado, e (auto)transpoiese, como autopoiese ampliada para sistemas abertos e transversais. Considera a autoprodução relativa a sujeitos e ecossistemas turísticos, nos vínculos que se produzem no movimento e confluência relacional. Situa-se, portanto, em universo relacionado à produção da vida do Turismo, em sua complexidade teia-trama, pensado aqui na linha da Ecologia Profunda de Arne Naess, das três ecologias de Félix Guattari, bem como na lógica ecossistêmica, complexa e holística. Reconhece a importância das demandas urgentes, na produção de Ciência e pesquisas e produções turísticas, com o agravamento das condições do Planeta Terra, com os efeitos do Antropoceno, proliferação de crises sanitárias e catástrofes naturais, que ampliam alertas mundiais quanto à necessidade de ações internacionais voltadas para a sustentabilidade no planeta, a preservação de recursos e a mudança epistêmica de atitudes - no sentido de ato no todo - para que possamos sobreviver e não comprometer a sobrevivência das outras espécies. Nesse sentido, o texto propõe a Amorosidade, como síntese de uma revolução que nos convoca ao reencontro com nossas chances de (auto)transpoiese, com nossas origens ancestrais matrísticas, na condição de homo-amans-amans, como propõe Humberto Maturana.

(*)El autor o autora no ha asociado ningún archivo a este artículo