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Pelas encruzilhadas socioambientais amazônicas: (des)Encontros entre a gestão territorial de base local e a cooperação internacional para a conservação da Amazônia brasileira

O foco deste estudo recai sobre a participação de Organizações Não Governamentais ambientais (ONGs), de origens estrangeiras, nos programas, projetos e políticas territoriais e socioambientais do Brasil por meio de financiamentos de cooperação internacional para o desenvolvimento sustentável na Amazônia. Pretende-se equalizar os conhecimentos científicos atuais, com os saberes tradicionais de Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais sobre ocupações e usos dos territórios. Demonstrar que a prática da cooperação internacional, através das ONGs, precisa partir do entendimento da importância dos territórios como espaços vitais compartilhados pelas gerações atuais, ancestrais e as que estão por vir. Priorizando os pontos de vistas de quem os vivenciam, e não os de fora, nas tomadas de decisão. A pergunta de pesquisa é: “como territorializar os recursos da cooperação internacional para a conservação da natureza, respeitando as organizações sociais de quem vivencia os lugares geográficos em questão?” Acredita-se que, com o desenvolvimento dos estudos possam ser apresentados outros argumentos para fortalecer a autonomia e o protagonismo de quem vivencia os lugares geográficos na aterrissagem dos recursos internacionais para a sustentabilidade socioambiental nos territórios nacionais, contra o modelo histórico da conservação da natureza. O objetivo é identificar e discutir as possibilidades e desafios à territorialização dos recursos destinados à conservação da natureza pela cooperação internacional, nos estados do Amapá e Amazonas, de modo a promover o protagonismo comunitário na gestão de Áreas Protegidas na Amazônia Brasileira.

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