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Racismo e xenofobia no cotidiano do poder legislativo brasileiro (1934–1937): o discurso antinipônico no centro do debate

A análise das perspectivas da classe política brasileira em relação à imigração japonesa nos primeiros anos da década de 1930 é o objetivo primordial desta comunicação. Este enfoque temático revelou-se eficaz ao destacar a relevância do discurso antinipônico na análise das influências eugênicas e racialistas na formação da identidade nacional nesse contexto histórico. É crucial salientar que tais influências continuam a desempenhar um papel significativo na compreensão da persistência de questões relacionadas ao racismo e à xenofobia na sociedade contemporânea. Recorrendo a documentos como os “Anais da Assembleia Nacional Constituinte” e os “Diários do Poder Legislativo dos Estados Unidos do Brasil”, a pesquisa incorpora métodos específicos de investigação hermenêutica e qualitativa. Para explorar a formação de opiniões e políticas relacionadas à imigração japonesa no Brasil, foram utilizados dispositivos de análise conceitual e de discurso, fundamentados nas contribuições de Michel Foucault. O trabalho estende-se ao papel desempenhado por membros específicos do Poder Legislativo na estigmatização de determinados grupos, fomentando o racismo e a xenofobia. O conceito de “redes de sociabilidade” de John Arundel Barnes é empregado para auxiliar na compreensão das interações entre políticos, acadêmicos e intelectuais que desempenharam um papel relevante no debate racial daquele período.

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