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NARRATIVAS AMOROSAS TRANSPOIÉTICAS SENSÍVEIS. Sinalizadores da potência das Com-versações para entrelaçar humanos, não humanos de toda espécie e lugares

O texto apresenta a proposição de ‘narrativas amorosas transpoiéticas sensíveis’, como sinalizadores da potência das ‘com-versações’ para entrelaçar humanos, não humanos de toda espécie e lugares. Trata-se do refinamento de práticas de narrativas, como dispositivo de coleta nas investigações e, também, como recurso de produções e interações entre sujeitos e lugares. É resultado de processo de investigações científicas e práticas profissionais, de mais de 30 anos, em seis universidades brasileiras, diversos meios de comunicação e a vinculação com pesquisadores de mais de 10 países, em pesquisa atual no Sul do Brasil. As narrativas são amorosas, porque pautadas pela ética da relação, pelo respeito ao Outro, como legítimo outro na convivência. São transpoiéticas, porque são transversais, relacionadas à potência de reinvenção no movimento, tanto do sujeito nos lugares, quanto entre os sujeitos que ‘com-versam’; também decorrem da transposição dos dispositivos comunicacionais, utilizados como recursos para a produção da narrativa. Neste sentido, a ‘trans-poiese’ se dá também no trânsito entre recursos comunicacionais narrativos. São sensíveis porque valorizam a potência dos fluxos de afeto nessa espécie de trama abstrata que extrapola as materialidades do lugar - fluxos que afetam as pessoas e as conectam com sentimentos profundos. Narrativas nas ‘com-versações’ resultam de escutar pessoas sobre os sentires profundos que as conectam com os lugares, suas próprias casas, sua rua, seu bairro, sua cidade ou os lugares que visitaram em situações turísticas. O texto apresenta exemplos narrativas de ‘com-versações’ transpoiéticas, que ajudam a repensar e a acionar campos de reinvenção de sujeitos e lugares.