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Estéticas afro-diaspóricas na Martinica contemporânea

Esta comunicação se propõe a dialogar com obras de Victor Anicet, Christian Bertin e René Louise, artistas visuais e performers martinicanos, compreendendo-as como actantes no processo de construção de identidades martinicanas e afro-caribenhas, assim como de produção performática da história martinicana. Além de contemplá-las em seus contextos locais de produção, se pretende pensá-las como parte de um campo mais vasto de estéticas diaspóricas(Gilroy, 1993; Kummels, Mercer, 2016; Murdoch, 2012; Peffer, 2003), que dialogam, em seus projetos e temáticas, com um conjunto mais amplo de formas expressivas negras da modernidade, definidas por Gilroy como Atlântico Negro (2001[1993]). Particularmente entre os artistas que serão analisados, a criação de artefatos e performances dialoga com a obra de autores martinicanos como Aimé Césaire (expoente do movimento da negritude) e Edouard Glissant (sobretudo, a partir de seus conceitos de relação e antillanité). Através de temáticas e materiais identificados como “locais” ou de “matriz africana”, entre outros, seus trabalhos buscam elaborar uma estética própria, que traz as noções de identidades “afro-diaspóricas” ou “afro-caribenhas” para o centro do debate, explicitando e confrontando as marcas do colonialismo na sociedade martinicana e construindo, simultaneamente, atos de resistência e “cultura martinicana” através de artefatos.

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