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EDUCAÇÃO INTERCULTURAL E OS SABERES E FAZERES INDÍGENAS EM SUA RELAÇÃO COM A FLORESTA

O contexto intercultural em que vivemos é marcado pela emergência dos movimentos de educação popular de grupos étnicos historicamente excluídos e oprimidos com suas culturas sendo negadas e silenciadas pela cultura hegemônica nos processos de ensino e aprendizagem. Deste modo, é preciso o reconhecimento do direito à diferença e o diálogo da diversidade epistemológica que possibilita a interação entre a diversidade de saberes, que inclui outras formas de conhecimentos articulados em novas configurações numa perspectiva intercultural, que significa a expressão de maneiras diferentes de conceber o mundo e de intervir sobre este para conhecê-lo, conservar ou transformar de forma heterogênea. Esta reflexão resulta de estudos do projeto “Educação e Saberes Indígenas: materiais didáticos virtuais e os Saberes/Fazeres Indígenas sobre a Natureza a partir da Lei 11645/2008 no IFBA Campus Salvador” e tem como objetivo mapear a diversidade étnica e os saberes/fazeres indígenas em sua relação com a floresta na região da Bahia a partir da perspectiva intercultural e decolonial da Lei 11.645/2008. A caráter metodológico está embasado da abordagem qualitativa, na perspectiva exploratória e bibliográfica a fim buscar a compreensão a partir do sujeito, sua experiência e vivência com a floresta no âmbito da cultura. Nesta perspectiva, tal articulação entre a educação e os saberes/fazeres culturais indígenas e sua relação com a floresta configura-se ainda um grande desafio, o qual está representado na busca de inclusão da temática indígena no processo educativo, para a lógica decolonial e rompimento de uma visão etnocêntrica, eurocêntrica e estereotipada dos Povos Indígenas na escola.

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