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Educação e diversidade indígena: a relação intercultural entre as práticas pedagógicas e os saberes indígenas com base na lei 11.645/2008

Este trabalho consiste no panorama da história dos povos indígenas no Brasil ao longo do tempo, sem a perspectiva eurocêntrica, o que permite o conhecimento sobre outra perspectiva da nossa história, identidade e a contribuição importantíssima desses indivíduos na construção da nossa cultura brasileira, no aspecto da alimentação, no conhecimento medicinal e espiritual, negligenciada até os dias de hoje pela sociedade eurocêntrica. Não é novo o fato de termos uma cultura e educação influenciada por costumes ou perspectivas europeias. Berta Ribeiro (1983) discute novas perspectivas sobre nossa história na visão daqueles que já viviam aqui, os povos indígenas, a partir de relatos dos europeus, registros e de pesquisas sobre esses povos mostrando as rugosidades do país e o quanto de violência que eles sofreram depois da “descoberta”. Nesta perspectiva este trabalho tem como objetivo discutir a possibilidade de valorização da temática indígena na escola de acordo com a Lei 11.645/2008 e outras legislações pertinentes, que trata do ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena em sala de aula do Instituto Federal de Educação da Bahia/IFBA. A partir dos procedimentos metodológicos de rodas de conversa para expor ao público estudantil do IFBA campus Salvador a história dos primeiros habitantes do Brasil e de sua marginalização progressiva, histórica, geográfica e cultural. Assim, percebemos a necessidade da inclusão da temática indígena na escola para amenizar a dívida que o povo brasileiro tem com os povos que aqui vivem, sendo uma possibilidade para desconstruir estereótipos da diversidade cultural indígena.

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