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COM-VERSAR SUJEITO-TRAMA ECOSSISTÊMICA TRANSESPÉCIE E LUGARES. Reflexões sobre o resgate de valores da Sociedade Matríztica para a sobrevivência no (e do) planeta

O presente texto apresenta reflexões em ‘com-versações’, buscando refletir sobre características, desafios e potenciais do que a autora chama de sujeito-trama ecossistêmica transespécie em interação com lugares. Trata-se de uma produção de caráter ensaístico, resultante de estudos realizados em Programa de Pós-Graduação em Turismo e Hospitalidade, na Universidade de Caxias do Sul, e de estudo de pós-doutoramento na Universidade Federal do Amazonas, no Sul e Norte do Brasil, respectivamente. Esses estudos têm orientação holística, em sintonia com a visão de Ciência Ecossistêmica Complexa, que busca a superação dos dogmas da Revolução Científica, bases para a Ciência Ocidental clássica dos últimos séculos. A orientação téorica, portanto, é transdisciplinar e pautada por estratégia metodológica plural, denominada Cartografia dos Saberes, realizada no entrelaçamento de quatro trilhas investigativas: Saberes Pessoais, Saberes Teóricos, Usina de Produção e Dimensão Intuitiva da Pesquisa. Esses estudos envolvem a discussão sobre o sujeito contemporâneo, no enfrentamento de questões do Antropoceno e da Ecologia Profunda, pensando nos desafios de sobrevivência no (e do) planeta, explícitas especialmente com a Pandemia Covid-19. Para tanto, compreende-se a importância de considerar o pressuposto sujeito-trama ecossistema transespécie, pensando na reinvenção do humano, a partir do seu entrelaçamento e respeito com outras espécies de seres vivos e com os ecossistemas como um todo. Destaca-se o resgate de valores da Sociedade Matríztica, como interação plena com a natureza, a supremacia da colaboração em relação à competição, e o movimento, como característica do humano que deve ser pensado no processo constante de desterritorializações e interações intensas com lugares.