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ENTROIDOS: PROCESSOS LONGOS, EMBLEMATIZAÇÃO E O LUGAR DO RISO

Assente num terreno alongado no tempo, o objetivo desta comunicação é interrogar os processos no que concerne a um momento significativo do ciclo anual: o carnaval na Galiza. O meu argumento assenta na necessidade de perspetivar em ciclo longo – antes da guerra civil, pós-guerra, desarticulação do mundo rural e processos migratórios, Transición, emblematização e processos de festavalização – para compreender que o entroido constitui o grão de areia a partir do qual as mudanças na sociedade são legíveis. Assim, se são detetáveis mudanças assinaláveis, estas não são idênticas em todos os entroidos, atendendo ao tecido social local e ao investimento das entidades autárquicas e turísticas. Os processos de cima para baixo, incentivando a festivalização, coabitam ou gerem as tensões existentes, no âmbito de outros processos de baixo para cima, a partir de iniciativas locais, destinadas aos de dentro, eventualmente conjugadas com outras produzidas de dentro para fora.

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