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FOTOGRAFIA, IDENTIDADE E MEMÓRIA - PENSANDO O CASO DA BRASILIANA FOTOGRÁFICA

O surgimento e avanço da tecnologia aplicada à recuperação da informação em arquivos digitais é um advento relativamente recente, datado dos anos 90. Museus e instituições de guarda de acervo estão digitalizando e disponibilizando seus documentos e obras de arte através de sites e portais na internet. Essa disponibilização pode se dar de várias maneiras, na forma de um museu virtual, com exposições e acervo on-line; ou, de um repositório digital de livre acesso e pesquisa. As constantes mudanças no modo como se lê e interpreta a informação proveniente de acervos, no caso, fotográficos, trazem à tona memórias, modos de vida, transformações sociais e urbanas, lacunas e esquecimentos que nos remetem a questões ligadas a constituição de identidades. Revisitar o passado pode ser uma ferramenta fundamental para se pensar o presente e tentar compreender as transformações e descontinuidades que se sucederam no tempo, o que já fomos e não somos mais, quais discursos prosperaram ou ficaram simplesmente esquecidos no tempo.O objetivo desta comunicação é analisar e discutir as implicações da disseminação dos acervos digitais e de seu impacto sociocultural a partir da experiência da Brasiliana Fotográfica, portal de fotografias que compreende o período de 1830 a 1930, iniciativa da Biblioteca Nacional do Brasil e do Instituto Moreira Salles. 

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