Pesquisas recentes tem apresentado um crescente índice de uso de bebida alcoólica entre os jovens, sobretudo de classe media e média alta, não só no Brasil, como em outros países. O uso se dá preferentemente nos espaços públicos, em especial nas praças das grandes cidades, em horários noturnos e nos fins de semana. A escolha desses lugares está relacionado a: alto preço cobrado pela bebida nos bares e pubs o que impossibilita o jovem estudante e/ou sem trabalho ter acesso e também relacionado à legislação brasileira que proíbe às pessoas com idade inferior a dezoito anos comprar e consumir bebidas alcóolica. Ademais do uso dessa substância, as praças são ponto de encontro voluntário da juventude, para lazer, diversão, construção de identidade, sociabilidade e para interações sociais, que podem ser intermediadas pela bebida (que pode ser um fim em si mesmo ou pode ser um meio para o uso de outras drogas), mas também pela música, flerte e outros artifícios. Nesse contexto, a pesquisa etnográfica em desenvolvimento desde fevereiro de 2017, tem como objetivo analisar os modos de vida da juventude, a representação dos lugares de usos e de apropriação e a sua relação com o consumo de bebida alcóolica. É realizada em três praças da região centro-sul de Belo Horizonte

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