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Desenvolvimento, Poder e Modernidade a partir de um estudo de caso em uma antiga aldeia comunal do sul de Moçambique

Nesta comunicação discorreremos sobre o desenvolvimento de determinados projectos de Estado-Nação presentes no mundo rural moçambicano no período pós-independência daquele país (a partir de 1975), a partir de uma perspectiva etnográfica centrada na antiga aldeia comunal de Chinjinguire, localizada no distrito de Homoíne, sul de Moçambique. Partiremos do enquadramento da investigação numa perspectiva sócio-histórica que englobe os processos (internacionais) de gestão econômica, territorial e populacional de viés desenvolvimentista - como no caso do Estado moçambicano pós-independência, de carácter dito socialista. Nesse sentido, buscaremos entrelaçar o discurso de formação da Nação moçambicana – centrada na ideia do Homem Novo -, com sua conhecida dinâmica de nacionalização e de construção de certa unidade nacional (específica moçambicanidade) com as lógicas de intervenção do Estado: os paradigmas da produção e da modernidade. É nesse contexto que buscaremos apontar as relações e os processos de diferenciação social entre os moradores da região de Homoíne e de Chinjinguire, a partir de suas narrativas sobre suas experiências de deslocamento e de trabalho, suas memórias da guerra civil, suas percepções e inclinações a respeito dos grupos políticos que disputam o poder.

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