AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - DA ANTROPOLOGIA CRÍTICA À VIRADA ONTOLÓGICA: UM ESTUDO DA RELAÇÃO CONTEMPORÂNEA ENTRE FILOSOFIA E ANTROPOLOGIA VL - IS - 2015 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2015 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/20/983/da-antropologia-critica-a-virada-ontologica-um-estudo-da-relacao-contemporanea-entre-filosofia-e-antropologia DO - doi:2015.AR0004870 AU - Gonçalves Dias, Caio A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/09/2019 KW - AB - Spanish: O objetivo deste paper é apresentar os resultados de uma pesquisa em curso que investiga as relações entre antropologia e filosofia. O interesse inicial foi o de investigar que se chamou de virada ontológica na antropologia contemporânea, a partir de sua inserção numa discussão que pretende uma multiplicidade de ontologias. Esse movimento promoveu, ainda, uma reaproximação com a filosofia. Com objetivo de compreender essa passagem a partir de suas condições de possibilidade, num sentido foucaultiano, deve-se levar em conta o momento em que ocorria o contrário: uma produção na filosofia que construía a antropologia como disciplina, que viria a ser independente. A apresentação estará centrada, assim, em uma comparação entre duas produções, muito distantes temporalmente, mas que podem ser situadas em polos distintos de uma mesma questão: de um lado a "Antropologia de um ponto de vista pragmático", de Kant (1798); e do outro textos contemporâneos acerca da suposta virada ontológica, centralmente de Viveiros de Castro, Strathern, Jensen e Laidlaw. Defende-se uma comparação entre essas produções por sua construção liminar, no que se pode compreender como uma solidificação da modernidade (no caso de Kant), e no que poderia ser entendido como uma superação da mesma, nos alvores de uma suposta “pós-modernidade”, no caso da produção atual. Como resultados, apontamos uma proximidade entre os problemas com os quais lidam os textos em questão, mesmo com os dois séculos que os separam. Ambas as produções são escritas em termos fundacionais, formatando novos axiomas disciplinares. Nesse s entido, temos uma produção antropológica contemporânea que procura se apropriar de conceitos e terminologias filosóficas como estratégia de legitimação. Argumentamos que esse é um movimento de reinvenção da disciplina num momento em que se apresenta um suposto declínio e que já há, desde Nietzsche, outras problematizações mais interessantes de aproximação para a antropologia como questão. English: O objetivo deste paper é apresentar os resultados de uma pesquisa em curso que investiga as relações entre antropologia e filosofia. O interesse inicial foi o de investigar que se chamou de virada ontológica na antropologia contemporânea, a partir de sua inserção numa discussão que pretende uma multiplicidade de ontologias. Esse movimento promoveu, ainda, uma reaproximação com a filosofia. Com objetivo de compreender essa passagem a partir de suas condições de possibilidade, num sentido foucaultiano, deve-se levar em conta o momento em que ocorria o contrário: uma produção na filosofia que construía a antropologia como disciplina, que viria a ser independente. A apresentação estará centrada, assim, em uma comparação entre duas produções, muito distantes temporalmente, mas que podem ser situadas em polos distintos de uma mesma questão: de um lado a "Antropologia de um ponto de vista pragmático", de Kant (1798); e do outro textos contemporâneos acerca da suposta virada ontológica, centralmente de Viveiros de Castro, Strathern, Jensen e Laidlaw. Defende-se uma comparação entre essas produções por sua construção liminar, no que se pode compreender como uma solidificação da modernidade (no caso de Kant), e no que poderia ser entendido como uma superação da mesma, nos alvores de uma suposta “pós-modernidade”, no caso da produção atual. Como resultados, apontamos uma proximidade entre os problemas com os quais lidam os textos em questão, mesmo com os dois séculos que os separam. Ambas as produções são escritas em termos fundacionais, formatando novos axiomas disciplinares. Nesse s entido, temos uma produção antropológica contemporânea que procura se apropriar de conceitos e terminologias filosóficas como estratégia de legitimação. Argumentamos que esse é um movimento de reinvenção da disciplina num momento em que se apresenta um suposto declínio e que já há, desde Nietzsche, outras problematizações mais interessantes de aproximação para a antropologia como questão. CR - Copyright; 2015 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -