AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Mesak e Facebook: os sentimentos de estudantes timorenses em Portugal e no Brasil VL - IS - 2018 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2018 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/20/903/mesak-e-facebook-os-sentimentos-de-estudantes-timorenses-em-portugal-e-no-brasil DO - doi:2018.AR0023450 AU - Garcia Nogueira, Silvia A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/09/2019 KW - solidão; Estudantes timorenses; Facebook; mobilidade estudantil AB - Spanish: Esta comunicação tem por objetivo abordar etnograficamente os sentimentos envolvidos no processo de mobilidade de estudantes timorenses em busca de universidades portuguesas e brasileiras para capacitação profissional. Em particular, aqueles gerados pela experiência de mesak (estar só/solidão, em tétum) ocasionada pela distância da família, dos amigos e de um estilo de vida anterior. Pouca atenção vem sendo dada à dimensão emocional que envolve tal cooperação. O preço da mobilidade estudantil envolve estar inserido em um contexto cultural – e portanto relacional – distinto do que se possui como referencia no país de origem. O conceito de mesak, proposto pelos próprios estudantes, expressa a ambigüidade de sua tradução, que tanto pode significar uma espécie de isolamento voluntário para que algo positivo seja gerado a partir daí (estar só), quanto de um sentimento negativo de isolamento que envolve ausência ou dificuldades no nível das interações sociais (solidão). A utilização das mídias sociais, nesse sentido, vem sendo importante ferramenta para a criação e a manutenção de vínculos sociais, com destaque para o Facebook. Para esses jovens, conectar-se é uma importante estratégia adotada para tornar mais suportável a solidão da experiência migratória. A presente análise apóia-se em uma pesquisa que vem sendo desenvolvida junto a estudantes timorenses no Brasil, desde 2013, e em Portugal, entre 2017 e 2018, a partir de observação-participante, realização de entrevistas e acompanhamento de conteúdos nas páginas do Facebook. English: Esta comunicação tem por objetivo abordar etnograficamente os sentimentos envolvidos no processo de mobilidade de estudantes timorenses em busca de universidades portuguesas e brasileiras para capacitação profissional. Em particular, aqueles gerados pela experiência de mesak (estar só/solidão, em tétum) ocasionada pela distância da família, dos amigos e de um estilo de vida anterior. Pouca atenção vem sendo dada à dimensão emocional que envolve tal cooperação. O preço da mobilidade estudantil envolve estar inserido em um contexto cultural – e portanto relacional – distinto do que se possui como referencia no país de origem. O conceito de mesak, proposto pelos próprios estudantes, expressa a ambigüidade de sua tradução, que tanto pode significar uma espécie de isolamento voluntário para que algo positivo seja gerado a partir daí (estar só), quanto de um sentimento negativo de isolamento que envolve ausência ou dificuldades no nível das interações sociais (solidão). A utilização das mídias sociais, nesse sentido, vem sendo importante ferramenta para a criação e a manutenção de vínculos sociais, com destaque para o Facebook. Para esses jovens, conectar-se é uma importante estratégia adotada para tornar mais suportável a solidão da experiência migratória. A presente análise apóia-se em uma pesquisa que vem sendo desenvolvida junto a estudantes timorenses no Brasil, desde 2013, e em Portugal, entre 2017 e 2018, a partir de observação-participante, realização de entrevistas e acompanhamento de conteúdos nas páginas do Facebook. CR - Copyright; 2018 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -