AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - A FESTA COMO RESISTÊNCIA À PRODUÇÃO DA CIDADE: BREVE ENSAIO SOBRE A PRAIA DA ESTAÇÃO EM BELO HORIZONTE VL - IS - 2018 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2018 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2019/20/846/a-festa-como-resistencia-a-producao-da-cidade-breve-ensaio-sobre-a-praia-da-estacao-em-belo-horizonte DO - doi:2018.AR0019980 AU - Galera, Izabella A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/09/2019 KW - Produção da cidade; Festa; Movimentos sociais; Praia da Estação. AB - Spanish:

Propõe-se evidenciar a importância da articulação política junto com algumas manifestações de ocupação do espaço público através da festa, cultura e lazer. O mesmo buscou estudar as ações realizadas na Praça da Estação por intermédio do movimento Praia da Estação. Sediada em Belo Horizonte, unem-se neste espaço as diversidades sociais que buscam a ruptura à produção do espaço imposto, enquanto reprodutor de construções e contradições derivadas do capitalismo. Tal imposição ao espaço deriva inclusive da distância geográfica que separa Minas Gerais de qualquer oceano; mas também como uma forma de resistência da ocupação do espaço público, mesmo diante das negativas e dos boicotes realizados pelo prefeito à época, em que "mesmo se o prefeito não deixar, a praia vai rolá, a praia vai rolá". Tenta-se elucidar a significância da praia e do mar, apresentando-os como espaço alternativo de lazer. Optou-se metodologicamente por realizar um estudo retrospectivo desse tema por meio de reportagens jornalísticas, em um recorte histórico que vai dos anos de 2010 até 2018, culminando na construção de dois gráficos que apresentam as reportagens sobre este potente movimento, assim como os temas mais abordados pela mídia com relação a essa proposta social. O que se apresenta é o caráter político da Praia da Estação, onde os ativistas apropriam-se a partir da festa do espaço publico para refundar lutas políticas enfrentando o cenário político vigente; a característica principal dessas ações é o formato lúdico, que traduz questionamentos que reafirma e reivindica o direito à cidade.

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Propõe-se evidenciar a importância da articulação política junto com algumas manifestações de ocupação do espaço público através da festa, cultura e lazer. O mesmo buscou estudar as ações realizadas na Praça da Estação por intermédio do movimento Praia da Estação. Sediada em Belo Horizonte, unem-se neste espaço as diversidades sociais que buscam a ruptura à produção do espaço imposto, enquanto reprodutor de construções e contradições derivadas do capitalismo. Tal imposição ao espaço deriva inclusive da distância geográfica que separa Minas Gerais de qualquer oceano; mas também como uma forma de resistência da ocupação do espaço público, mesmo diante das negativas e dos boicotes realizados pelo prefeito à época, em que "mesmo se o prefeito não deixar, a praia vai rolá, a praia vai rolá". Tenta-se elucidar a significância da praia e do mar, apresentando-os como espaço alternativo de lazer. Optou-se metodologicamente por realizar um estudo retrospectivo desse tema por meio de reportagens jornalísticas, em um recorte histórico que vai dos anos de 2010 até 2018, culminando na construção de dois gráficos que apresentam as reportagens sobre este potente movimento, assim como os temas mais abordados pela mídia com relação a essa proposta social. O que se apresenta é o caráter político da Praia da Estação, onde os ativistas apropriam-se a partir da festa do espaço publico para refundar lutas políticas enfrentando o cenário político vigente; a característica principal dessas ações é o formato lúdico, que traduz questionamentos que reafirma e reivindica o direito à cidade.

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