AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - O crescimento da extrema direita em Portugal e os discursos sobre família, direitos reprodutivos, identidade de género e educação. VL - IS - 2025 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2025 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2025/30/6805/o-crescimento-da-extrema-direita-em-portugal-e-os-discursos-sobre-familia-direitos-reprodutivos-identidade-de-genero-e-educacao DO - doi: AU - Antónia Pedroso de Lima A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 30/01/2025 KW - AB - Spanish: Em Portugal tem sido predominado uma narrativa que apresenta um país caracterizado por brandos costumes, moderado e com poucas manifestações de radicalismos. A escalada dos discursos de ódio a nível nacional e internacional, a par da crescente presença de reivindicações de reconhecimento do machismo estrutural, privilégios raciais, religiosos e étnicos, incendiaram os meios de comunicação e redes sociais portugueses nos últimos anos. Neste trabalho, examinarei a consolidação destes processos e a sua relação com a entrada da extrema direita na cena política portuguesa. Pela primeira vez, em 2019, um partido de extrema-direita conseguiu eleger um deputado no parlamento que desde então tem ganho presença significativa na comunicação social e redes sociais. Nas eleições Legislativas de 2024 esse número subiu para 50. A par do discurso racista e xenófobo, as suas posições defendem o regresso à família tradicional, organizada com base numa estrutura patriarcal e profundamente conservadora no que diz respeito aos modelos de sexualidade e reprodução. Nesta comunicação farei uma análise das propostas de alteração legislativa sobre família, direitos reprodutivos e educação defendidas pelos partidos de direita em Portugal. English: Em Portugal tem sido predominado uma narrativa que apresenta um país caracterizado por brandos costumes, moderado e com poucas manifestações de radicalismos. A escalada dos discursos de ódio a nível nacional e internacional, a par da crescente presença de reivindicações de reconhecimento do machismo estrutural, privilégios raciais, religiosos e étnicos, incendiaram os meios de comunicação e redes sociais portugueses nos últimos anos. Neste trabalho, examinarei a consolidação destes processos e a sua relação com a entrada da extrema direita na cena política portuguesa. Pela primeira vez, em 2019, um partido de extrema-direita conseguiu eleger um deputado no parlamento que desde então tem ganho presença significativa na comunicação social e redes sociais. Nas eleições Legislativas de 2024 esse número subiu para 50. A par do discurso racista e xenófobo, as suas posições defendem o regresso à família tradicional, organizada com base numa estrutura patriarcal e profundamente conservadora no que diz respeito aos modelos de sexualidade e reprodução. Nesta comunicação farei uma análise das propostas de alteração legislativa sobre família, direitos reprodutivos e educação defendidas pelos partidos de direita em Portugal. CR - Copyright; 2025 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -