AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Etnografia de rua: a imagem como metodologia em um estudo de caso em São João del-Rei e Belo Horizonte VL - IS - 2025 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2025 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2025/12/6687/etnografia-de-rua-a-imagem-como-metodologia-em-um-estudo-de-caso-em-sao-joao-del-rei-e-belo-horizonte DO - doi: AU - Thiago de Andrade Morandi A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 12/01/2025 KW - AB - Spanish: A antropologia visual tem se consolidado como uma abordagem central na análise das dinâmicas urbanas contemporâneas, a utilização da fotografia e do vídeo, assim como seus meios de captura de imagem, sejam por meio de câmeras fotográficas/videográficas profissionais ou com o uso de smartphones vão além do registro enquanto instrumentos de comprovação de algo, são de fato a metodologia de pesquisa em si. Desde Malinowski e Rouch, o uso de imagens evoluiu, acompanhando avanços tecnológicos e possibilitando novas perspectivas sobre a interação entre espaço urbano e práticas culturais. Este estudo, fundamentado na etnografia de rua (ROCHA; ECKERT, 2013), explora o graffiti, a pixação e outro meios de intervenções urbanas em São João del-Rei e Belo Horizonte, cidades que articulam os conceitos de patrimônio histórico e urbanidade contemporânea. Ancorado nas teorias de Marc Augé (2009) sobre "lugar" e "não lugar", e nas noções de capital cultural e simbólico (BOURDIEU, 1989), o trabalho argumenta que as imagens capturadas no campo representam escolhas éticas e sociais do pesquisador. Essas escolhas, influenciadas por construções sociais de realidade (BERGER; LUCKMANN, 2004), revelam como a imagem transcende sua função descritiva, constituindo-se como parte do processo analítico. As intervenções podem ser consideradas como material de insurgências urbanas contemporâneas como forma de resistência e produção de uma memória coletiva, possibilitada por meio dos registros visuais, que contribuem para compreensão das dinâmicas sociais e culturais que definem as cidades do século XXI. Ampliando o debate sobre o uso da imagem na antropologia. English: A antropologia visual tem se consolidado como uma abordagem central na análise das dinâmicas urbanas contemporâneas, a utilização da fotografia e do vídeo, assim como seus meios de captura de imagem, sejam por meio de câmeras fotográficas/videográficas profissionais ou com o uso de smartphones vão além do registro enquanto instrumentos de comprovação de algo, são de fato a metodologia de pesquisa em si. Desde Malinowski e Rouch, o uso de imagens evoluiu, acompanhando avanços tecnológicos e possibilitando novas perspectivas sobre a interação entre espaço urbano e práticas culturais. Este estudo, fundamentado na etnografia de rua (ROCHA; ECKERT, 2013), explora o graffiti, a pixação e outro meios de intervenções urbanas em São João del-Rei e Belo Horizonte, cidades que articulam os conceitos de patrimônio histórico e urbanidade contemporânea. Ancorado nas teorias de Marc Augé (2009) sobre "lugar" e "não lugar", e nas noções de capital cultural e simbólico (BOURDIEU, 1989), o trabalho argumenta que as imagens capturadas no campo representam escolhas éticas e sociais do pesquisador. Essas escolhas, influenciadas por construções sociais de realidade (BERGER; LUCKMANN, 2004), revelam como a imagem transcende sua função descritiva, constituindo-se como parte do processo analítico. As intervenções podem ser consideradas como material de insurgências urbanas contemporâneas como forma de resistência e produção de uma memória coletiva, possibilitada por meio dos registros visuais, que contribuem para compreensão das dinâmicas sociais e culturais que definem as cidades do século XXI. Ampliando o debate sobre o uso da imagem na antropologia. CR - Copyright; 2025 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -