AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Acesso e desigualdade: adaptação e resistência diante da revolução tecnológica no sistema único de saúde no brasil. VL - IS - 2024 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2024 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2024/19/6274/acesso-e-desigualdade-adaptacao-e-resistencia-diante-da-revolucao-tecnologica-no-sistema-unico-de-saude-no-brasil DO - doi: AU - Carla Cordeiro de Carvalho, Bruna A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 19/08/2024 KW - Saúde pública AB - Spanish: Apesar do Brasil possuir um Sistema Único de Saúde Público (SUS), o modelo predominante de saúde no Brasil é o plano privado de saúde. Segundo dados, mais de 90% dos usuários que utilizam a Atenção Básica no SUS não têm plano de saúde, são pessoas que integram a população mais vulneráveis em termos de direitos básicos, incluindo o acesso à saúde pública de qualidade. Atualmente, observamos uma transição para sistemas internos mais tecnológicos nas Unidades de Saúde, visando facilitar o acesso da população aos serviços oferecidos. No entanto, essa modernização é acompanhada por uma complexidade de protocolos e fluxos burocráticos que prolongam os tempos de espera e frustram os usuários. Um exemplo é a regulação entre a Unidade Básica e a marcação de consultas especializadas, que demanda um processo manual e demorado, aumentando o risco de perda de vaga para o usuário. Neste trabalho, que é um recorte da minha pesquisa de doutorado, questiono como essa transição impacta o acesso à saúde, considerando as disparidades socioeconômicas e as barreiras digitais e burocráticas enfrentadas pela população. Analiso também como os profissionais de saúde se adaptam ou resistem à introdução destas tecnologias. A abordagem antropológica é essencial para compreender as implicações culturais e sociais dessas mudanças, enfatizando a necessidade de garantir que essas tecnologias promovam uma maior equidade no acesso à saúde pública, sem agravar as disparidades existentes, destacando a importância de manter a acessibilidade para todos, especialmente para os mais vulneráveis, em um mundo em constante mudança. English: Apesar do Brasil possuir um Sistema Único de Saúde Público (SUS), o modelo predominante de saúde no Brasil é o plano privado de saúde. Segundo dados, mais de 90% dos usuários que utilizam a Atenção Básica no SUS não têm plano de saúde, são pessoas que integram a população mais vulneráveis em termos de direitos básicos, incluindo o acesso à saúde pública de qualidade. Atualmente, observamos uma transição para sistemas internos mais tecnológicos nas Unidades de Saúde, visando facilitar o acesso da população aos serviços oferecidos. No entanto, essa modernização é acompanhada por uma complexidade de protocolos e fluxos burocráticos que prolongam os tempos de espera e frustram os usuários. Um exemplo é a regulação entre a Unidade Básica e a marcação de consultas especializadas, que demanda um processo manual e demorado, aumentando o risco de perda de vaga para o usuário. Neste trabalho, que é um recorte da minha pesquisa de doutorado, questiono como essa transição impacta o acesso à saúde, considerando as disparidades socioeconômicas e as barreiras digitais e burocráticas enfrentadas pela população. Analiso também como os profissionais de saúde se adaptam ou resistem à introdução destas tecnologias. A abordagem antropológica é essencial para compreender as implicações culturais e sociais dessas mudanças, enfatizando a necessidade de garantir que essas tecnologias promovam uma maior equidade no acesso à saúde pública, sem agravar as disparidades existentes, destacando a importância de manter a acessibilidade para todos, especialmente para os mais vulneráveis, em um mundo em constante mudança. CR - Copyright; 2024 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -