AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Domínio linguístico e sistemas sociais multiespécies VL - IS - 2024 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2024 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2024/17/5272/dominio-linguistico-e-sistemas-sociais-multiespecies DO - doi: AU - Vianna, Beto A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 17/03/2024 KW - domínio linguístico, biologia do conhecer, sistemas sociais AB - Spanish: Os linguistas sempre debateram a ontologia da diversidade linguística humana, se é o produto superficial de uma capacidade biológica ou psicológica comum, ou se é inerente às necessidades comunicacionais e experiências socioculturais da nossa espécie. Em ambos os casos, privilegia-se o código linguístico como locus de investigação, um modelo em que a linguagem é gerada por uma fisiologia ou uma cognição humanas, separando o linguístico (fatores internos ao código) do não linguístico (fatores externos, sociais, psicológicos, ambientais). No caminho explicativo da Biologia do Conhecer, o comportamento guia as mudanças estruturais, e não o inverso. A linhagem humana se constitui na deriva histórica (evolutiva e ontogênica) das coordenações de ações, um domínio linguístico comportamental em que se conserva o fenótipo ontogênico humano. Esse outro modo de ver a relação entre comportamento e fisiologia nos permite considerar historicamente não só o estabelecimento de domínios linguísticos, mas a formação dos sistemas sociais, humanos ou não, incluindo coderivas ontogênicas, que envolvem as relações entre humanos e outros organismos, em socialidades multiespécies. English: Os linguistas sempre debateram a ontologia da diversidade linguística humana, se é o produto superficial de uma capacidade biológica ou psicológica comum, ou se é inerente às necessidades comunicacionais e experiências socioculturais da nossa espécie. Em ambos os casos, privilegia-se o código linguístico como locus de investigação, um modelo em que a linguagem é gerada por uma fisiologia ou uma cognição humanas, separando o linguístico (fatores internos ao código) do não linguístico (fatores externos, sociais, psicológicos, ambientais). No caminho explicativo da Biologia do Conhecer, o comportamento guia as mudanças estruturais, e não o inverso. A linhagem humana se constitui na deriva histórica (evolutiva e ontogênica) das coordenações de ações, um domínio linguístico comportamental em que se conserva o fenótipo ontogênico humano. Esse outro modo de ver a relação entre comportamento e fisiologia nos permite considerar historicamente não só o estabelecimento de domínios linguísticos, mas a formação dos sistemas sociais, humanos ou não, incluindo coderivas ontogênicas, que envolvem as relações entre humanos e outros organismos, em socialidades multiespécies. CR - Copyright; 2024 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -