AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - HIGIENISMO, EUGENISMO E RACISMO EM PORTUGAL NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX VL - IS - 2023 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2023 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2023/27/4902/higienismo-eugenismo-e-racismo-em-portugal-na-primeira-metade-do-seculo-xx DO - doi: AU - António Rafael Amaro A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 27/09/2023 KW - Higienismo, Eugenismo, Racismo, cientismo AB - Spanish: A minha comunicação pretende evidenciar a influência e a disseminação das conceções políticas-ideológicas, e supostamente científicas, higienistas, eugenistas e racistas na sociedade portuguesa, em particular entre as elites políticas, universitárias, médicas e intelectuais em geral, na primeira metade do século XX. A literatura sobre esta problemática reconhece que Portugal não ficou imune a estas ideias, ainda que, por circunstâncias políticas, culturais e religiosas muito próprias, não atingiram as dinâmicas e a dimensão jurídico-política de outros países europeus. Será nosso objetivo analisar esta singularidade portuguesa, muito semelhante à realidade francesa, em que parece ter existido uma subordinação clara do eugenismo e do racismo ao humanismo de fundo cristão e ao otimismo científico higienista. Neste sentido, os discursos e as práticas eugénicas dominantes em Portugal, sobretudo durante do Estado Novo, só são inteligíveis num contexto de influência do catolicismo, do nacionalismo autoritário de dimensão colonial. English: A minha comunicação pretende evidenciar a influência e a disseminação das conceções políticas-ideológicas, e supostamente científicas, higienistas, eugenistas e racistas na sociedade portuguesa, em particular entre as elites políticas, universitárias, médicas e intelectuais em geral, na primeira metade do século XX. A literatura sobre esta problemática reconhece que Portugal não ficou imune a estas ideias, ainda que, por circunstâncias políticas, culturais e religiosas muito próprias, não atingiram as dinâmicas e a dimensão jurídico-política de outros países europeus. Será nosso objetivo analisar esta singularidade portuguesa, muito semelhante à realidade francesa, em que parece ter existido uma subordinação clara do eugenismo e do racismo ao humanismo de fundo cristão e ao otimismo científico higienista. Neste sentido, os discursos e as práticas eugénicas dominantes em Portugal, sobretudo durante do Estado Novo, só são inteligíveis num contexto de influência do catolicismo, do nacionalismo autoritário de dimensão colonial. CR - Copyright; 2023 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -