AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - JUDEUS E “MARRANOS”, EM PORTUGAL, NO BRASIL E NO PERU, NA PRIMEIRA METADE DO SÉCULO XX VL - IS - 2023 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2023 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2023/27/4899/judeus-e-marranos-em-portugal-no-brasil-e-no-peru-na-primeira-metade-do-seculo-xx DO - doi: AU - João Paulo Avelãs Nunes A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 27/09/2023 KW - Nacionalismo. Darwinismo social. Eugenia. Integrismo religioso. Anti-semitismo e filo-semitismo AB - Spanish: Mau grado a leitura historiográfica dominante, depois de três séculos de Tribunal do Santo Ofício da Inquisição e da ruptura que permitiu a implantação de Regimes Liberais Conservadores (e, depois, de Regimes Pós-Liberais), defendo que os países ibero-americanos tiveram, na primeira metade do século XX, quer comunidades judaicas, quer relevantes modalidades de anti-judaismo, de anti-semitismo e de filo-semitismo. Procurarei caracterizar e analisar, por um lado, a forma como esse tipo de diversidade social global foi encarada; por outro lado, que soluções jurídicas e outras foram defendidas e adoptadas para regular o fenómeno em causa. Para além dos cidadãos que assumiam as respectivas origens judaicas e que conheciam o essencial da história da diáspora judaica, em países como Portugal, o Brasil e o Peru, os “marranos” constituíram um sub-universo tanto hetero e auto-segregado como discriminado quer pelas maiorias católicas quer, em parte, pelas minorias judaicas. Descendentes de “cristãos novos” que sobreviveram à sistemática perseguição inquisitorial, adoptaram vivências religiosas e culturais sincréticas, tendo ainda perdido a generalidade dos contactos com a diáspora judaica. Antes e depois da criação do Estado de Israel, alguns desses indivíduos procuraram restabelecer ligações à religião e/ou à cultura judaicas em geral. English: Mau grado a leitura historiográfica dominante, depois de três séculos de Tribunal do Santo Ofício da Inquisição e da ruptura que permitiu a implantação de Regimes Liberais Conservadores (e, depois, de Regimes Pós-Liberais), defendo que os países ibero-americanos tiveram, na primeira metade do século XX, quer comunidades judaicas, quer relevantes modalidades de anti-judaismo, de anti-semitismo e de filo-semitismo. Procurarei caracterizar e analisar, por um lado, a forma como esse tipo de diversidade social global foi encarada; por outro lado, que soluções jurídicas e outras foram defendidas e adoptadas para regular o fenómeno em causa. Para além dos cidadãos que assumiam as respectivas origens judaicas e que conheciam o essencial da história da diáspora judaica, em países como Portugal, o Brasil e o Peru, os “marranos” constituíram um sub-universo tanto hetero e auto-segregado como discriminado quer pelas maiorias católicas quer, em parte, pelas minorias judaicas. Descendentes de “cristãos novos” que sobreviveram à sistemática perseguição inquisitorial, adoptaram vivências religiosas e culturais sincréticas, tendo ainda perdido a generalidade dos contactos com a diáspora judaica. Antes e depois da criação do Estado de Israel, alguns desses indivíduos procuraram restabelecer ligações à religião e/ou à cultura judaicas em geral. CR - Copyright; 2023 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -