AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - A IMAGEM COMO METODOLOGIA: ETNOGRAFIA DE RUA, PODER SIMBÓLICO E EFEITOS DE LUGAR EM GRAFITTIS E PIXAÇÕES EM BELO HORIZONTE. VL - IS - 2023 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2023 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2023/27/4783/a-imagem-como-metodologia-etnografia-de-rua-poder-simbolico-e-efeitos-de-lugar-em-grafittis-e-pixacoes-em-belo-horizonte DO - doi: AU - de Andrade Morandi, Thiago A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 27/09/2023 KW - antropologia visual, sociologia da imagem, poder simbólico, arte urbana, processo de criação AB - Spanish: Os registros imagéticos da fotografia e do cinema são instrumentos antropológicos e sociológicos adotados em investigações sociais há décadas. Tem seus primórdios em trabalhos de Margareth Mead, Bronislaw Malinowski, Franz Boas, Jean Rouch, dentre outros e acompanham historicamente o próprio desenvolvimento da fotografia e do cinema, e, ganham maior destaque científico a partir da segunda metade do século XX. A imagem tem sido utilizada como elemento de registro afim de comprovações, de modo ilustrativo, objeto de pesquisa em si, ou como instrumento metodológico. O uso de câmeras permite outras formas de acesso e obtenção de dados no campo de pesquisa, o equipamento torna-se um membro do corpo do pesquisador, que decide os enquadramentos do que deve ou não ser registrado, sejam por questões éticas ou devido à construção social da realidade e dos capitais simbólicos adquiridos enquanto indivíduo.  Este texto tem como objetivo destacar a imagem como metodologia de pesquisa em ciências sociais, ancorada na perspectiva da etnografia de rua, na análise de como o poder simbólico e os efeitos de lugar estão presentes e influenciam os processos de criação de grafiteiros e pixadores da região metropolita de Belo Horizonte, no Brasil, sobretudo na inserção de registros imagéticos de arte urbana em redes sociais, com destaque para o Instagram.  English: Os registros imagéticos da fotografia e do cinema são instrumentos antropológicos e sociológicos adotados em investigações sociais há décadas. Tem seus primórdios em trabalhos de Margareth Mead, Bronislaw Malinowski, Franz Boas, Jean Rouch, dentre outros e acompanham historicamente o próprio desenvolvimento da fotografia e do cinema, e, ganham maior destaque científico a partir da segunda metade do século XX. A imagem tem sido utilizada como elemento de registro afim de comprovações, de modo ilustrativo, objeto de pesquisa em si, ou como instrumento metodológico. O uso de câmeras permite outras formas de acesso e obtenção de dados no campo de pesquisa, o equipamento torna-se um membro do corpo do pesquisador, que decide os enquadramentos do que deve ou não ser registrado, sejam por questões éticas ou devido à construção social da realidade e dos capitais simbólicos adquiridos enquanto indivíduo.  Este texto tem como objetivo destacar a imagem como metodologia de pesquisa em ciências sociais, ancorada na perspectiva da etnografia de rua, na análise de como o poder simbólico e os efeitos de lugar estão presentes e influenciam os processos de criação de grafiteiros e pixadores da região metropolita de Belo Horizonte, no Brasil, sobretudo na inserção de registros imagéticos de arte urbana em redes sociais, com destaque para o Instagram.  CR - Copyright; 2023 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -