AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - ENTRE A COLETIVIDADE DOS ESTÚDIOS CASEIROS/COMUNITÁRIOS E A INDIVIDUALIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS: O RAP E A (RE)CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES DE RESISTÊNCIA E DE ALIENAÇÃO VL - IS - 2022 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2022 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2022/12/4670/entre-a-coletividade-dos-estudios-caseiroscomunitarios-e-a-individualizacao-das-redes-sociais-o-rap-e-a-reconstrucao-de-identidades-de-resistencia-e-de-alienacao DO - doi: AU - Lima, Redy Wilson A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 12/08/2022 KW - movimento hip-hop, juventudes, identidades AB - Spanish: Em 2010, quando comecei a estudar o rap, ele se tinha transformado em Cabo Verde num instrumento de comunicação privilegiado dos jovens sem direito à palavra inseridos num sistema sociopolítico e económico desigual. Percebi que nos dois maiores centros urbanos – Praia e Mindelo, os estúdios caseiros e comunitários funcionavam como espaços de sociabilidade e de partilha de experiências e pontos de vista sobre a vida quotidiana. Esta dinâmica consolidou coletivos juvenis, reforçou as pertenças comunitárias e ajudou a construir identidades coletivas de resistência e de emancipação social e política. Atualmente, com o desenvolvimento de novas tecnologias de informação, o rap entrou num novo processo de transformação, provocando novas disputas identitárias e de sobrevivência sociopolítico. Com esta comunicação, que tem como base pesquisas etnográficas e ações desenvolvidas entre os anos de 2020 e 2021 em dois bairros considerados periféricos nas duas cidades, procuro discutir, por um lado, o papel das redes sociais na emergência e potencialização de novos artistas e estilos de bifes e por outro lado, o seu efeito no processo de desestruturação dos grandes coletivos do hip-hop constituídos entre os anos de 1990 e 2000. English: Em 2010, quando comecei a estudar o rap, ele se tinha transformado em Cabo Verde num instrumento de comunicação privilegiado dos jovens sem direito à palavra inseridos num sistema sociopolítico e económico desigual. Percebi que nos dois maiores centros urbanos – Praia e Mindelo, os estúdios caseiros e comunitários funcionavam como espaços de sociabilidade e de partilha de experiências e pontos de vista sobre a vida quotidiana. Esta dinâmica consolidou coletivos juvenis, reforçou as pertenças comunitárias e ajudou a construir identidades coletivas de resistência e de emancipação social e política. Atualmente, com o desenvolvimento de novas tecnologias de informação, o rap entrou num novo processo de transformação, provocando novas disputas identitárias e de sobrevivência sociopolítico. Com esta comunicação, que tem como base pesquisas etnográficas e ações desenvolvidas entre os anos de 2020 e 2021 em dois bairros considerados periféricos nas duas cidades, procuro discutir, por um lado, o papel das redes sociais na emergência e potencialização de novos artistas e estilos de bifes e por outro lado, o seu efeito no processo de desestruturação dos grandes coletivos do hip-hop constituídos entre os anos de 1990 e 2000. CR - Copyright; 2022 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -