AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - DJS DO GUETO: TRAJETÓRIAS DE VIDA NO ESTILO MUSICAL BATIDA VL - IS - 2022 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2022 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2022/12/4669/djs-do-gueto-trajetorias-de-vida-no-estilo-musical-batida DO - doi: AU - Otávio Ribeiro Raposo A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 12/08/2022 KW - NULL AB - Spanish: A crescente interligação global abriu novas oportunidades para a produção artístico-cultural de jovens provenientes de territórios marginalizados, face a uma revolução digital que multiplicou as possibilidades de eles se fazerem visíveis. Uma nova estética afrodiaspórica emergiu desse processo, reforçada pelas influências culturais do “Atlântico Negro” (África, Brasil, EUA e Europa) e por uma ideia de “gueto transnacional”, capaz de conectar todos aqueles que vivem nas regiões periféricas do planeta. Conhecida como música de gueto, o ritmo batida é modelado pelas lógicas acima referidas, em que a vida nos territórios segregados se torna uma fonte de inspiração. Os Djs da Quinta do Mocho tem sido precursores nesses novos “modos de fazer” cosmopolita, rompendo com os paradigmas da invisibilidade e do luso-tropicalismo que persistem sobre as populações afrodescendentes em Portugal. Com base na análise das trajetórias de vida dos DJs desse bairro, pretendo debater como os jovens questionam as suas experiências em territórios marginalizados, correlacionando-as com as transformações do estilo musical “batida” nos últimos anos, em que a pandemia do COVID-19 trouxe dificuldades acrescidas nos seus sonhos de fazer da música uma profissão plena. English: A crescente interligação global abriu novas oportunidades para a produção artístico-cultural de jovens provenientes de territórios marginalizados, face a uma revolução digital que multiplicou as possibilidades de eles se fazerem visíveis. Uma nova estética afrodiaspórica emergiu desse processo, reforçada pelas influências culturais do “Atlântico Negro” (África, Brasil, EUA e Europa) e por uma ideia de “gueto transnacional”, capaz de conectar todos aqueles que vivem nas regiões periféricas do planeta. Conhecida como música de gueto, o ritmo batida é modelado pelas lógicas acima referidas, em que a vida nos territórios segregados se torna uma fonte de inspiração. Os Djs da Quinta do Mocho tem sido precursores nesses novos “modos de fazer” cosmopolita, rompendo com os paradigmas da invisibilidade e do luso-tropicalismo que persistem sobre as populações afrodescendentes em Portugal. Com base na análise das trajetórias de vida dos DJs desse bairro, pretendo debater como os jovens questionam as suas experiências em territórios marginalizados, correlacionando-as com as transformações do estilo musical “batida” nos últimos anos, em que a pandemia do COVID-19 trouxe dificuldades acrescidas nos seus sonhos de fazer da música uma profissão plena. CR - Copyright; 2022 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -