AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - De vítima a empoderada: disputas imagético-discursivas sobre o câncer de mama na internet VL - IS - 2022 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2022 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2022/12/4658/de-vitima-a-empoderada-disputas-imagetico-discursivas-sobre-o-cancer-de-mama-na-internet DO - doi: AU - Waleska De Araujo Aureliano A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 12/08/2022 KW - Câncer de mama, Mulher, Narrativa Biográfica, Imagem, Etnografia Virtual AB - Spanish: Este comunicação tem por objeto principal a exibição pública de depoimentos e imagens de mulheres que tiveram câncer de mama, realizada em diferentes contextos: das galerias de arte às redes sociais, de publicações autobiográficas aos diários virtuais. A pesquisa mais ampla envolve três conjuntos de imagens e narrativas, compreendendo as duas últimas décadas do século XX e as duas primeiras do século XXI: a) trabalhos fotográficos autorais, produzidos por mulheres que passaram pelo câncer de mama; b) trabalhos fotográficos autorais, produzidos com mulheres que passaram pelo câncer de mama; e c) blogs, vlogs e sites independentes criados por mulheres que tiveram câncer de mama. Nesta apresentação apresento o ultimo aspecto, analisando dois projetos desenvolvidos por mulheres que tiveram câncer de mama no Brasil e que, através das redes sociais, mobilizam narrativas e imagens sobre essa experiencia. O objetivo é analisar a construção de subjetividades contemporâneas relacionadas ao câncer de mama que emergiram em torno doença a partir dos anos 1980. Neste processo, a fotografia e as narrativas biográficas, calcadas na ideia do “testemunho, se apresentam como elementos que reúnem ao mesmo tempo valor estético, político e terapêutico. Pretendeu-se analisar quais são as imagens e testemunhos que adquirem maior alcance, tendo atenção aos sujeitos que os produzem e de que modo os marcadores sociais da diferença (gênero, classe, raça, idade) se fazem presentes nesse processo, tanto como elementos propulsores de novas narrativas sobre o câncer de mama quanto possíveis meios de (des)legitimação de narrativas. English: Este comunicação tem por objeto principal a exibição pública de depoimentos e imagens de mulheres que tiveram câncer de mama, realizada em diferentes contextos: das galerias de arte às redes sociais, de publicações autobiográficas aos diários virtuais. A pesquisa mais ampla envolve três conjuntos de imagens e narrativas, compreendendo as duas últimas décadas do século XX e as duas primeiras do século XXI: a) trabalhos fotográficos autorais, produzidos por mulheres que passaram pelo câncer de mama; b) trabalhos fotográficos autorais, produzidos com mulheres que passaram pelo câncer de mama; e c) blogs, vlogs e sites independentes criados por mulheres que tiveram câncer de mama. Nesta apresentação apresento o ultimo aspecto, analisando dois projetos desenvolvidos por mulheres que tiveram câncer de mama no Brasil e que, através das redes sociais, mobilizam narrativas e imagens sobre essa experiencia. O objetivo é analisar a construção de subjetividades contemporâneas relacionadas ao câncer de mama que emergiram em torno doença a partir dos anos 1980. Neste processo, a fotografia e as narrativas biográficas, calcadas na ideia do “testemunho, se apresentam como elementos que reúnem ao mesmo tempo valor estético, político e terapêutico. Pretendeu-se analisar quais são as imagens e testemunhos que adquirem maior alcance, tendo atenção aos sujeitos que os produzem e de que modo os marcadores sociais da diferença (gênero, classe, raça, idade) se fazem presentes nesse processo, tanto como elementos propulsores de novas narrativas sobre o câncer de mama quanto possíveis meios de (des)legitimação de narrativas. CR - Copyright; 2022 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -