AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - “COM OS MEUS OLHOS”: UMA AUTOETNOGRAFIA PERSPECTIVISTA DA PERCEPÇÃO VISUAL COM NISTAGMO E VISÃO MONOCULAR VL - IS - 2022 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2022 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2022/12/4642/com-os-meus-olhos-uma-autoetnografia-perspectivista-da-percepcao-visual-com-nistagmo-e-visao-monocular DO - doi: AU - Karam Brum, Ceres A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 12/08/2022 KW - Percepção. Autoetnografia. Nistagmo. Visão monocular. AB - Spanish: O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a percepção visual a partir da realização de uma autoetnografia de meu percurso existencial com nistagmo e visão monocular. A hipótese de pesquisa é que a percepção se configura em uma ação contínua para além de uma resposta a estímulos dados. Por seu turno, a deficiência visual, como um gradiente, se constitui em campo fértil de estudo das diferenças no universo da percepção enquanto ação. A pesquisa utiliza-se de uma perspectiva ecológica e fenomenológica, buscando analisar a percepção como um problema antropológico. A tessitura de uma antropologia da percepção coloca em diálogo, através deste trabalho, as relações entre natureza e cultura e indivíduo e sociedade, ao abordar as configurações que o inato e o adquirido perfazem no corpo deficiente, a partir dos discursos que o caracterizam. Igualmente, dialoga com os estigmas e as liminaridades que perpassam a classificação das deficiências visuais no Brasil, através da narrativa de um percurso de vida. A opção metodológica e de escrita pela autoetnografia é parte constitutiva basilar da hipótese que se deseja provar, pois assume o lugar de fala perspectivado como dado preponderante para se entender a percepção visual, neste contexto. English: O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a percepção visual a partir da realização de uma autoetnografia de meu percurso existencial com nistagmo e visão monocular. A hipótese de pesquisa é que a percepção se configura em uma ação contínua para além de uma resposta a estímulos dados. Por seu turno, a deficiência visual, como um gradiente, se constitui em campo fértil de estudo das diferenças no universo da percepção enquanto ação. A pesquisa utiliza-se de uma perspectiva ecológica e fenomenológica, buscando analisar a percepção como um problema antropológico. A tessitura de uma antropologia da percepção coloca em diálogo, através deste trabalho, as relações entre natureza e cultura e indivíduo e sociedade, ao abordar as configurações que o inato e o adquirido perfazem no corpo deficiente, a partir dos discursos que o caracterizam. Igualmente, dialoga com os estigmas e as liminaridades que perpassam a classificação das deficiências visuais no Brasil, através da narrativa de um percurso de vida. A opção metodológica e de escrita pela autoetnografia é parte constitutiva basilar da hipótese que se deseja provar, pois assume o lugar de fala perspectivado como dado preponderante para se entender a percepção visual, neste contexto. CR - Copyright; 2022 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -