AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - APONTAMENTOS SOBRE OS IMPACTOS ECONÔMICOS E AMBIENTAIS CAUSADOS POR JAVALIS (SUS SCROFA) EM UMA REGIÃO DO RIO GRANDE DO SUL (BRASIL) VL - IS - 2022 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2022 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2022/12/4601/apontamentos-sobre-os-impactos-economicos-e-ambientais-causados-por-javalis-sus-scrofa-em-uma-regiao-do-rio-grande-do-sul-brasil DO - doi: AU - Moreno, Sarah A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 12/08/2022 KW - javalis, caça, controle, relações humano-animal, antropologia AB - Spanish: Espécies exóticas invasoras são assim classificadas por sua grande proliferação e por colocar em risco as espécies consideradas nativas. Neste trabalho, abordo os impactos econômicos e ambientais causados pelos javalis em lavouras de milho e Unidades de Conservação no estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Javalis são considerados exóticos invasores, além de pragas, por causarem impactos de ordem ambiental, mas, sobretudo econômica a lavouras de grãos. De que forma ambos os setores (ambiental e econômico) dialogam e negociam estratégias de controle de javalis entre si? E até que ponto os interesses de cada setor podem ser sobrepostos uns aos outros e quais os limites de cada um? Os dados aqui analisados são provenientes de entrevistas realizadas com caçadores de javalis e uma gestora de uma Unidade de Conservação no Rio Grande do Sul, a fim de explicitar como cada um dos sujeitos está lidando com a problemática da praga – que é consenso entre eles. Diferentes estratégias de controle são adotadas por cada um, além de que, embora legalizada em todo o Brasil, a caça de javalis não pode ocorrer dentro de Unidades de Conservação, que utilizam e armadilhas com gaiolas para capturar os javalis. Contudo, levanta-se a hipótese de que o javali – tal como outros animais também considerados pragas – seja produzido pelo próprio agronegócio, importante setor econômico do estado. Um desequilíbrio causado pelos próprios seres humanos e que se prolifera em condições ideais nas ruínas do Antropoceno. Javalis, ambientalistas, produtores rurais, caçadores, se encontram em disputa nesse contexto. English: Espécies exóticas invasoras são assim classificadas por sua grande proliferação e por colocar em risco as espécies consideradas nativas. Neste trabalho, abordo os impactos econômicos e ambientais causados pelos javalis em lavouras de milho e Unidades de Conservação no estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Javalis são considerados exóticos invasores, além de pragas, por causarem impactos de ordem ambiental, mas, sobretudo econômica a lavouras de grãos. De que forma ambos os setores (ambiental e econômico) dialogam e negociam estratégias de controle de javalis entre si? E até que ponto os interesses de cada setor podem ser sobrepostos uns aos outros e quais os limites de cada um? Os dados aqui analisados são provenientes de entrevistas realizadas com caçadores de javalis e uma gestora de uma Unidade de Conservação no Rio Grande do Sul, a fim de explicitar como cada um dos sujeitos está lidando com a problemática da praga – que é consenso entre eles. Diferentes estratégias de controle são adotadas por cada um, além de que, embora legalizada em todo o Brasil, a caça de javalis não pode ocorrer dentro de Unidades de Conservação, que utilizam e armadilhas com gaiolas para capturar os javalis. Contudo, levanta-se a hipótese de que o javali – tal como outros animais também considerados pragas – seja produzido pelo próprio agronegócio, importante setor econômico do estado. Um desequilíbrio causado pelos próprios seres humanos e que se prolifera em condições ideais nas ruínas do Antropoceno. Javalis, ambientalistas, produtores rurais, caçadores, se encontram em disputa nesse contexto. CR - Copyright; 2022 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -