AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - NEGOCIANDO O DIREITO DE MORAR: MULHERES E A CRISE DA HABITAÇÃO EM LISBOA VL - IS - 2022 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2022 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2022/12/4509/negociando-o-direito-de-morar-mulheres-e-a-crise-da-habitacao-em-lisboa DO - doi: AU - Simone Frangella A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 12/08/2022 KW - habitação, monoparentalidade, mulheres, movimentos sociais AB - Spanish: Nesta comunicação, pretendo discutir as experiências de luta pela habitação em Lisboa, destacando como as questões de género e monoparentalidade tem se destacado no contexto das crises económicas recentes e das consequentes políticas habitacionais que dela derivam. A reflexão parte do acompanhamento de uma iniciativa de luta coletiva, a Caravana pelo Direito à Habitação, que percorreu o território português, em 2017, mapeando as condições habitacionais de pessoas em situações limites de moradia e envolvendo muitos atores sociais numa luta ampliada em território português. Nesta experiência da Caravana emergiram duas situações importantes para o debate que proponho. Por um lado, desdobramentos familiares de famílias (segunda e terceira geração) sem acesso a melhoras económicas levou a novas formas de ocupação de casas vazias, acionando resposta governamental violenta, ao mesmo tempo que dando visibilidade a esta relação dinámicas de parentesco, vivências familiares e formas de morar. Por outro lado, a Caravana aponta para um movimento crescente de mulheres chefes de famílias como protagonistas destas ocupações, e também como protagonistas do embate com o Estado, no que diz respeito direito à habitação. A comunicação pretende endereçar estas duas dimensões da experiência habitacional desde o evento da Caravana da Habitação até os dias atuais, para discutir, como as lógicas urbanas e de especulações imobiliárias em Lisboa provocam, afetam ou constrangem a movimentação destas mulheres e moldam o seu quotidiano; e como as eperiências de gênero são negociadas no enfrentamento com o Estado. English: Nesta comunicação, pretendo discutir as experiências de luta pela habitação em Lisboa, destacando como as questões de género e monoparentalidade tem se destacado no contexto das crises económicas recentes e das consequentes políticas habitacionais que dela derivam. A reflexão parte do acompanhamento de uma iniciativa de luta coletiva, a Caravana pelo Direito à Habitação, que percorreu o território português, em 2017, mapeando as condições habitacionais de pessoas em situações limites de moradia e envolvendo muitos atores sociais numa luta ampliada em território português. Nesta experiência da Caravana emergiram duas situações importantes para o debate que proponho. Por um lado, desdobramentos familiares de famílias (segunda e terceira geração) sem acesso a melhoras económicas levou a novas formas de ocupação de casas vazias, acionando resposta governamental violenta, ao mesmo tempo que dando visibilidade a esta relação dinámicas de parentesco, vivências familiares e formas de morar. Por outro lado, a Caravana aponta para um movimento crescente de mulheres chefes de famílias como protagonistas destas ocupações, e também como protagonistas do embate com o Estado, no que diz respeito direito à habitação. A comunicação pretende endereçar estas duas dimensões da experiência habitacional desde o evento da Caravana da Habitação até os dias atuais, para discutir, como as lógicas urbanas e de especulações imobiliárias em Lisboa provocam, afetam ou constrangem a movimentação destas mulheres e moldam o seu quotidiano; e como as eperiências de gênero são negociadas no enfrentamento com o Estado. CR - Copyright; 2022 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -