AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - GERAÇÃO DO FUTURO: O PAPEL DA EDUCAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DE NOVOS SUJEITOS E ASPIRAÇÕES ENTRE OS REFUGIADOS SAHARAUÍS VL - IS - 2022 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2022 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2022/12/4489/geracao-do-futuro-o-papel-da-educacao-na-construcao-de-novos-sujeitos-e-aspiracoes-entre-os-refugiados-saharauis DO - doi: AU - Rita Reis A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 12/08/2022 KW - educação, refugiados saharauís, jovens, aspirações, mudança social, AB - Spanish: À semelhança de outros grupos, desde 1975 que os refugiados saharauís constroem uma nação no exílio, enquanto esperam pelo regresso à sua terra ancestral (Malkii 1995; Faist 2010). A constituição dos acampamentos de refugiados (Tindouf, Argélia) enquanto sede da República Árabe Saharauí Democrática (RASD), deu à educação universal um papel central na revolução social associada ao projecto nacional. Através do estabelecimento dum modelo de educação transnacional (Chatty et al. 2010), que envia anualmente centenas de crianças e jovens para fora dos acampamentos para prosseguirem os estudos. O objectivo inicial de estudar para construir a nação, implicando o regresso definitivo aos acampamentos, tem vindo a dar lugar a outras trajectórias, que não implicam necessariamente o retorno permanente, em articulação com novas formas de reivindicação da independência. Com base numa etnografia de longa duração, realizada na Estremadura (Espanha) e em Argel (Argélia), e considerando a educação como um meio privilegiado para a construção da nação e difusão de noções colectivas de pertença e identidade (Anderson 2005), através da construção duma “imaginação partilhada” (Kissau e Hunger 2010), esta comunicação foca as trajectórias individuais dos jovens saharauís (a geração do futuro), intersectando as suas experiências pessoais com as trajectórias colectivas e geracionais (Bourdieu 2007), observando de que formas a educação construiu esses sujeitos e, em paralelo, propicia novas aspirações. English: À semelhança de outros grupos, desde 1975 que os refugiados saharauís constroem uma nação no exílio, enquanto esperam pelo regresso à sua terra ancestral (Malkii 1995; Faist 2010). A constituição dos acampamentos de refugiados (Tindouf, Argélia) enquanto sede da República Árabe Saharauí Democrática (RASD), deu à educação universal um papel central na revolução social associada ao projecto nacional. Através do estabelecimento dum modelo de educação transnacional (Chatty et al. 2010), que envia anualmente centenas de crianças e jovens para fora dos acampamentos para prosseguirem os estudos. O objectivo inicial de estudar para construir a nação, implicando o regresso definitivo aos acampamentos, tem vindo a dar lugar a outras trajectórias, que não implicam necessariamente o retorno permanente, em articulação com novas formas de reivindicação da independência. Com base numa etnografia de longa duração, realizada na Estremadura (Espanha) e em Argel (Argélia), e considerando a educação como um meio privilegiado para a construção da nação e difusão de noções colectivas de pertença e identidade (Anderson 2005), através da construção duma “imaginação partilhada” (Kissau e Hunger 2010), esta comunicação foca as trajectórias individuais dos jovens saharauís (a geração do futuro), intersectando as suas experiências pessoais com as trajectórias colectivas e geracionais (Bourdieu 2007), observando de que formas a educação construiu esses sujeitos e, em paralelo, propicia novas aspirações. CR - Copyright; 2022 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -