AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - MIGRAÇÕES NO “FEMININO”: HOMENS QUE NÃO PARTEM, MULHERES QUE NÃO FICAM VL - IS - 2022 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2022 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2022/12/4433/migracoes-no-feminino-homens-que-nao-partem-mulheres-que-nao-ficam DO - doi: AU - Vera Lúcia Ermida Barbosa A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 12/08/2022 KW - Migrações, patriarcalismo, mulheres, resistências AB - Spanish: As migrações, predominantemente protagonizadas pelos homens, promoveram ao longo da história novas reconfigurações econômicas, sociais e familiares. Os registos oferecem certa visibilidade numérica aos deslocamentos humanos e a historiografia registra seus impactos, contudo, há uma lacuna de estudos acerca de como as mulheres vivenciaram as migrações ou a ausência delas. Com que intensidade as mulheres reproduziram, adaptaram e/ou subverteram os valores patriarcais na ausência ou na presença dos homens? Compreender os movimentos migratórios no século XX em Évora, Portugal a partir da narrativa das mulheres é alvo da pesquisa desenvolvida no estágio pós-doutoral que fundamenta as reflexões desta apresentação. O estudo se apoia na antropologia feminista decolonial e utiliza a etnografia como ferramenta para investigar como, frente a ausência dos processos migratórios dos homens, as mulheres buscaram formas de reconfigurar os papéis sexuais, de exercerem protagonismos e de expandirem a capacidade de criar e gerir a vida. O estudo busca identificar quais transformações as tramas das relações familiares e sociais apresentam quanto ao caráter patriarcal destas relações. Tais perspectivas vêm favorecendo complexificações que potencializam a compreensão e destaque do papel das mulheres nas transformações sociais através das suas ações no âmbito familiar e social, bem como a construção de novas abordagens acerca da subalternidade como espaço de resistência e construção de novos lugares de emancipação e liberdade. English: As migrações, predominantemente protagonizadas pelos homens, promoveram ao longo da história novas reconfigurações econômicas, sociais e familiares. Os registos oferecem certa visibilidade numérica aos deslocamentos humanos e a historiografia registra seus impactos, contudo, há uma lacuna de estudos acerca de como as mulheres vivenciaram as migrações ou a ausência delas. Com que intensidade as mulheres reproduziram, adaptaram e/ou subverteram os valores patriarcais na ausência ou na presença dos homens? Compreender os movimentos migratórios no século XX em Évora, Portugal a partir da narrativa das mulheres é alvo da pesquisa desenvolvida no estágio pós-doutoral que fundamenta as reflexões desta apresentação. O estudo se apoia na antropologia feminista decolonial e utiliza a etnografia como ferramenta para investigar como, frente a ausência dos processos migratórios dos homens, as mulheres buscaram formas de reconfigurar os papéis sexuais, de exercerem protagonismos e de expandirem a capacidade de criar e gerir a vida. O estudo busca identificar quais transformações as tramas das relações familiares e sociais apresentam quanto ao caráter patriarcal destas relações. Tais perspectivas vêm favorecendo complexificações que potencializam a compreensão e destaque do papel das mulheres nas transformações sociais através das suas ações no âmbito familiar e social, bem como a construção de novas abordagens acerca da subalternidade como espaço de resistência e construção de novos lugares de emancipação e liberdade. CR - Copyright; 2022 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -