AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - PESQUISA ETNOGRÁFICA EM CONTEXTO URBANO AFRICANO PÓS-COLONIAL: ELEMENTOS PARA A CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIOLOGIA DE TRANSGRESSÃO VL - IS - 2022 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2022 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2022/12/4419/pesquisa-etnografica-em-contexto-urbano-africano-pos-colonial-elementos-para-a-construcao-de-uma-sociologia-de-transgressao DO - doi: AU - Redy Wilson Lima A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 12/08/2022 KW - Etnografia urbana, violências, juventudes AB - Spanish: O arquipélago de Cabo Verde, independente desde 1975, sofreu significativas transformações sociais e urbanas nas últimas décadas, sobretudo a partir dos anos de 1990 com a liberalização política e a implementação de políticas de ajustamento estrutural. Fenómenos como a violência urbana, cultura hip-hop e protestos de rua passam a fazer parte da paisagem urbana a partir dos anos de 2000, contrariando o discurso oficial da boa governação e modelo em África em matéria da democracia. Em 2007, no início da minha pesquisa no seio de grupos de crianças em situação de rua, comecei a questionar estas classificações e, mais tarde, no estudo dos grupos de jovens armados e movimentos sociais, comecei a perceber que o aparato epistemológico aprendido nas escolas sociológicas europeias, embora me tenha concedido uma boa base teórica, limitava-me na compreensão de realidade urbanas marcadas por fantasmas coloniais. Esta comunicação, com base num trabalho etnográfico de longo curso no seio de grupos armados, cultura hip-hop e movimentos sociais, busca refletir, por um lado, a necessidade da africanização da pesquisa etnográfica no contexto urbano em África e por outro, a legitimidade da pesquisa científica no processo de auto-consciencialização e emancipação sociopolítica juvenil. English: O arquipélago de Cabo Verde, independente desde 1975, sofreu significativas transformações sociais e urbanas nas últimas décadas, sobretudo a partir dos anos de 1990 com a liberalização política e a implementação de políticas de ajustamento estrutural. Fenómenos como a violência urbana, cultura hip-hop e protestos de rua passam a fazer parte da paisagem urbana a partir dos anos de 2000, contrariando o discurso oficial da boa governação e modelo em África em matéria da democracia. Em 2007, no início da minha pesquisa no seio de grupos de crianças em situação de rua, comecei a questionar estas classificações e, mais tarde, no estudo dos grupos de jovens armados e movimentos sociais, comecei a perceber que o aparato epistemológico aprendido nas escolas sociológicas europeias, embora me tenha concedido uma boa base teórica, limitava-me na compreensão de realidade urbanas marcadas por fantasmas coloniais. Esta comunicação, com base num trabalho etnográfico de longo curso no seio de grupos armados, cultura hip-hop e movimentos sociais, busca refletir, por um lado, a necessidade da africanização da pesquisa etnográfica no contexto urbano em África e por outro, a legitimidade da pesquisa científica no processo de auto-consciencialização e emancipação sociopolítica juvenil. CR - Copyright; 2022 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -