AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - UM ESTUDO COMPARATIVO DAS BIOGRAFIAS DE CASIMIRO CADETE E ALFREDO DE SOUZA VL - IS - 2022 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2022 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2022/12/4148/um-estudo-comparativo-das-biografias-de-casimiro-cadete-e-alfredo-de-souza DO - doi: AU - Ananda Machado A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 12/08/2022 KW - biografias, povos indígenas, Wapichana, Roraima AB - Spanish: A partir das biografias do Kuadpayzu (historiador) Casimiro Cadete e do Tyzytaba’u (trançador) Alfredo de Souza, pretende-se discutir possibilidades de processos historiográficos decoloniais, reposicionando narrativas e corpos estrangeirizados em seu próprio território. A partir das falas na língua Wapichana, compartilhamos o possível dessas memórias trançadas por um parentesco forjado entre adoção e exploração. Essas palavras Wapichana atravessaram o tempo e seguem na atualidade como pontes da memória, mesmo diante da opressão e das reiteradas tentativas de silenciamento. Assim as línguas indígenas carregam séculos de reexistência e de sabedoria. Souza teve sua vida mais voltada para o interior da comunidade, entende pouco a língua portuguesa, tendo vivido de colocar roça e ensinar aos filhos e netos seus saberes e língua; ao contrário de Cadete que foi batizado, frequentou escola, foi catequista e assumiu papel de liderança, tendo passado muito tempo viajando e participando de reuniões fora. Assim esses dois tipos de vida conseguiram que a língua e cultura Wapichana continuassem e também subsidiassem a demarcação de suas terras indígenas em Roraima. Eles lembram desde a época que não consumiam sal, até do trabalho com a balata, o garimpo, até tradução da Bíblia, a instituição das escolas indígenas e a elaboração de um dicionário Wapichana por Cadete (1990). English: A partir das biografias do Kuadpayzu (historiador) Casimiro Cadete e do Tyzytaba’u (trançador) Alfredo de Souza, pretende-se discutir possibilidades de processos historiográficos decoloniais, reposicionando narrativas e corpos estrangeirizados em seu próprio território. A partir das falas na língua Wapichana, compartilhamos o possível dessas memórias trançadas por um parentesco forjado entre adoção e exploração. Essas palavras Wapichana atravessaram o tempo e seguem na atualidade como pontes da memória, mesmo diante da opressão e das reiteradas tentativas de silenciamento. Assim as línguas indígenas carregam séculos de reexistência e de sabedoria. Souza teve sua vida mais voltada para o interior da comunidade, entende pouco a língua portuguesa, tendo vivido de colocar roça e ensinar aos filhos e netos seus saberes e língua; ao contrário de Cadete que foi batizado, frequentou escola, foi catequista e assumiu papel de liderança, tendo passado muito tempo viajando e participando de reuniões fora. Assim esses dois tipos de vida conseguiram que a língua e cultura Wapichana continuassem e também subsidiassem a demarcação de suas terras indígenas em Roraima. Eles lembram desde a época que não consumiam sal, até do trabalho com a balata, o garimpo, até tradução da Bíblia, a instituição das escolas indígenas e a elaboração de um dicionário Wapichana por Cadete (1990). CR - Copyright; 2022 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -