AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - O TRABALHO DA FESTA: MEDIADORES E MEDIAÇÕES VL - IS - 2021 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2021 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2021/20/3986/o-trabalho-da-festa-mediadores-e-mediacoes DO - doi: AU - João Leal A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/08/2021 KW - Festa. Religião. Brasil. Açores. América do Norte. AB - Spanish: Esta comunicação baseia-se numa pesquisa de longa duração sobre festas do Espírito Santo nos Açores, entre a diáspora açoriana na América do Norte e no Brasil (São Luís, Maranhão). O seu objetivo é enfatizar a importância dos bastidores da festa como um lugar onde são produzidas as conexões entre pessoas, grupos e entidades espirituais que caraterizam a festa. Foca a multiplicidade de pessoas que trabalham para a festa: organizadores, promesseiros, especialista rituais e outras pessoas que ajudam a fazer a festa. Argumenta que o trabalho da festa é uma atividade plural que gera a sua própria dinâmica festiva, baseada na ritualização das tarefas práticas relacionadas com a sua organização. É portanto possível falar de duas festas: a festa como evento público e a “festa dentro da festa” que tem lugar nos seus bastidores. A parte final da comunicação centra-se na relação entre as categorias de festa e trabalho. Usualmente pensados como separados, estes dois domínios podem ser vistos como mutuamente articulados. A ênfase nessas articulações pode possibilitar que a antropologia desenvolva uma crítica do utilitarismo como um modo de interpretação da ação social. English: Esta comunicação baseia-se numa pesquisa de longa duração sobre festas do Espírito Santo nos Açores, entre a diáspora açoriana na América do Norte e no Brasil (São Luís, Maranhão). O seu objetivo é enfatizar a importância dos bastidores da festa como um lugar onde são produzidas as conexões entre pessoas, grupos e entidades espirituais que caraterizam a festa. Foca a multiplicidade de pessoas que trabalham para a festa: organizadores, promesseiros, especialista rituais e outras pessoas que ajudam a fazer a festa. Argumenta que o trabalho da festa é uma atividade plural que gera a sua própria dinâmica festiva, baseada na ritualização das tarefas práticas relacionadas com a sua organização. É portanto possível falar de duas festas: a festa como evento público e a “festa dentro da festa” que tem lugar nos seus bastidores. A parte final da comunicação centra-se na relação entre as categorias de festa e trabalho. Usualmente pensados como separados, estes dois domínios podem ser vistos como mutuamente articulados. A ênfase nessas articulações pode possibilitar que a antropologia desenvolva uma crítica do utilitarismo como um modo de interpretação da ação social. CR - Copyright; 2021 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -