AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Novas mobilizações antitráfico na era da Covid-19: atores e discursos, desafios e oportunidades renovadas. VL - IS - 2021 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2021 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2021/20/3979/novas-mobilizacoes-antitrafico-na-era-da-covid-19-atores-e-discursos-desafios-e-oportunidades-renovadas DO - doi:2021.AR0003990 AU - Clemente, Mara A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/08/2021 KW - Migrações, Mercado do sexo, Tráfico de pessoas, Covid-19, Portugal. AB - Spanish: Trabalhadores e trabalhadoras migrantes em setores não reconhecidos, como o mercado do sexo, estão entre as populações mais afetadas pela crise de saúde, económica e político-social gerada pela Covid-19. Em muitos casos, as únicas formas de solidariedade e resistência, tanto para mulheres quanto para homens e pessoas trans no mercado do sexo, vêm da mobilização de baixo. Entretanto, em campos altamente institucionalizados, como o da luta contra o tráfico, apesar das escassas evidências, uma nova e vigorosa “chamada às armas” envolve atores e organizações nacionais e internacionais de diferentes naturezas. Em alguns casos, a sobrevivência dos aparatos antitráfico, construídos nas últimas décadas, parece prevalecer sobre as preocupações tanto para as/os migrantes rotuladas/os de vítimas quanto para aqueles que não o são. Tomando como referência a experiência portuguesa, a comunicação centra-se na nova mobilização antitráfico, que caracteriza este contexto nacional durante a crise pandémica. Com base numa etnografia digital, ela concentra a sua atenção não só nos seus atores e discursos, nas presenças, mas também nas ausências e silêncios, e ainda nos novos desafios e oportunidades colocados pela pandemia. English: Trabalhadores e trabalhadoras migrantes em setores não reconhecidos, como o mercado do sexo, estão entre as populações mais afetadas pela crise de saúde, económica e político-social gerada pela Covid-19. Em muitos casos, as únicas formas de solidariedade e resistência, tanto para mulheres quanto para homens e pessoas trans no mercado do sexo, vêm da mobilização de baixo. Entretanto, em campos altamente institucionalizados, como o da luta contra o tráfico, apesar das escassas evidências, uma nova e vigorosa “chamada às armas” envolve atores e organizações nacionais e internacionais de diferentes naturezas. Em alguns casos, a sobrevivência dos aparatos antitráfico, construídos nas últimas décadas, parece prevalecer sobre as preocupações tanto para as/os migrantes rotuladas/os de vítimas quanto para aqueles que não o são. Tomando como referência a experiência portuguesa, a comunicação centra-se na nova mobilização antitráfico, que caracteriza este contexto nacional durante a crise pandémica. Com base numa etnografia digital, ela concentra a sua atenção não só nos seus atores e discursos, nas presenças, mas também nas ausências e silêncios, e ainda nos novos desafios e oportunidades colocados pela pandemia. CR - Copyright; 2021 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -