AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Nossa Senhora dos Navegantes, Intimidades reparadoras VL - IS - 2021 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2021 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2021/20/3977/nossa-senhora-dos-navegantes-intimidades-reparadoras DO - doi: AU - Carla Almeida A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/08/2021 KW - património, globalização, reificação, emoção, etnografia AB - Spanish: A criação da candidatura da Festa da Nossa Senhora dos Navegantes no lugar da Culatra (ilha da Culatra) Algarve, ocorreu em contexto de contestação geral, reivindicando a população o seu direito de permanência num território resgatado por políticas de reordenamento do território. A formulação da candidatura inseria-se, em princípio, neste movimento, pensada como instrumento político de legitimação. Todavia, no terreno, ela criava um “lugar” paralelo marcada por memórias e emoções onde as disputas, notícias e dilemas diários se esfumavam. A pesquisa e os contextos etnográficos refletiam um outro “nós” através de uma atmosfera reparadora face aos acontecimentos de crise. A leitura dos processos de patrimonialização são amiúde analisados como forma de reificação comunitária, com veículos de globalização. Mas neste, como noutros casos, podem também ser resistência a outras formas de globalização que por outras vias   de impõem. Avaliar estes processos nos contextos comunitários em que surgem e que papel têm na grelha das diversas formas de viver e representar formas de pertença nos espaços intercomunitários é a reflexão que esta proposta propõe. English: A criação da candidatura da Festa da Nossa Senhora dos Navegantes no lugar da Culatra (ilha da Culatra) Algarve, ocorreu em contexto de contestação geral, reivindicando a população o seu direito de permanência num território resgatado por políticas de reordenamento do território. A formulação da candidatura inseria-se, em princípio, neste movimento, pensada como instrumento político de legitimação. Todavia, no terreno, ela criava um “lugar” paralelo marcada por memórias e emoções onde as disputas, notícias e dilemas diários se esfumavam. A pesquisa e os contextos etnográficos refletiam um outro “nós” através de uma atmosfera reparadora face aos acontecimentos de crise. A leitura dos processos de patrimonialização são amiúde analisados como forma de reificação comunitária, com veículos de globalização. Mas neste, como noutros casos, podem também ser resistência a outras formas de globalização que por outras vias   de impõem. Avaliar estes processos nos contextos comunitários em que surgem e que papel têm na grelha das diversas formas de viver e representar formas de pertença nos espaços intercomunitários é a reflexão que esta proposta propõe. CR - Copyright; 2021 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -