AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Mediadores na escrita autobiográfica de mulheres marginalizadas: o caso de Carolina Maria de Jesus VL - IS - 2021 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2021 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2021/20/3959/mediadores-na-escrita-autobiografica-de-mulheres-marginalizadas-o-caso-de-carolina-maria-de-jesus DO - doi: AU - Jose Ignacio Monteagudo Robledo A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/08/2021 KW - Mediação, cultura escrita, autobiografia, subalternidade. AB - Spanish: No estudo comparativo de mulheres brasileiras pobres pouco alfabetizadas da segunda metade do século passado, que se aventuraram a escrever sobre suas vidas com o objetivo de atingir o grande público, o conceito de mediação cultural emerge como categoria imprescindível para entender suas histórias de sucessos e fracassos. O papel dos mediadores, nas suas diferentes modalidades (desde os “descobridores” aos editores dos textos “autobiográficos”), nem sempre visível no processo de comunicação escrita, pode ser observado e analisado com as ferramentas teóricas das diversas disciplinas que convergem na antropologia da cultura escrita, focalizado em um caso concreto: Carolina Maria de Jesus, uma figura reivindicada como autora subalterna que levantou sua voz de mulher negra favelada para testemunhar a injustiça social crônica na América Latina. Através do estudo das circunstâncias de produção, circulação e recepção de seus escritos inéditos e publicados, assim como entrevistas aos atores que protagonizam hoje sua recuperação na cena pública, com a inclusão de sua obra no cânone literário, a pesquisa almeja abrir a “caixa preta” da construção de um fenómeno que vincula os mundos privado e público, popular e culto, questionando a possibilidade de mobilidade social das mulheres com reconhecimento autoral.  English: No estudo comparativo de mulheres brasileiras pobres pouco alfabetizadas da segunda metade do século passado, que se aventuraram a escrever sobre suas vidas com o objetivo de atingir o grande público, o conceito de mediação cultural emerge como categoria imprescindível para entender suas histórias de sucessos e fracassos. O papel dos mediadores, nas suas diferentes modalidades (desde os “descobridores” aos editores dos textos “autobiográficos”), nem sempre visível no processo de comunicação escrita, pode ser observado e analisado com as ferramentas teóricas das diversas disciplinas que convergem na antropologia da cultura escrita, focalizado em um caso concreto: Carolina Maria de Jesus, uma figura reivindicada como autora subalterna que levantou sua voz de mulher negra favelada para testemunhar a injustiça social crônica na América Latina. Através do estudo das circunstâncias de produção, circulação e recepção de seus escritos inéditos e publicados, assim como entrevistas aos atores que protagonizam hoje sua recuperação na cena pública, com a inclusão de sua obra no cânone literário, a pesquisa almeja abrir a “caixa preta” da construção de um fenómeno que vincula os mundos privado e público, popular e culto, questionando a possibilidade de mobilidade social das mulheres com reconhecimento autoral.  CR - Copyright; 2021 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -