AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Fissuras na urbanidade hegemônica a partir de novas sensibilidades: o inédito é viável VL - IS - 2021 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2021 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2021/20/3829/fissuras-na-urbanidade-hegemonica-a-partir-de-novas-sensibilidades-o-inedito-e-viavel DO - doi:2021.AR0002490 AU - da Silva Alves, Ana Paola A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/08/2021 KW - Situacionismo; Pedagogia Crítica; Espaço Urbano; Urbanidade Hegemônica; Belo Horizonte. AB - Spanish: Esta comunicação analisa intervenções urbanas realizadas em espaços públicos de Belo Horizonte, capital do estado brasileiro de Minas Gerais, entre 2013-2017, por estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Belo Horizonte.  Ministrada pela autora, a disciplina buscou sensibilizar os alunos quanto à complexidade do espaço urbano, na sua conformação múltipla e conflituosa. A disciplina inspirou-se nas propostas urbanas da “Internacional Situacionista”, grupo ativista criado na Europa “Ocidental” do pós-guerra, crítico da urbanidade tecnocraticamente planeada. Alinhou-se também com a pedagogia do educador Paulo Freire (1979), para quem a construção coletiva de saberes é uma condição para uma sociedade transformada. As “escutas” da cidade, pelos sentidos, por procedimentos de deriva e psicogeografia, permitiram formular conhecimentos sobre o espaço público e realizar interferências que propunham fissurar padrões hegemônicos de urbanidade. Ao longo de todo o processo, ocorreu a construção coletiva de saberes, a partir de: leitura diferenciada e sensível da cidade; discussão da “escuta” com colegas e professora; criação conjunta de propostas de intervenção; materialização do projeto na cidade; vivência da reação de outros sujeitos com a intervenção; e apresentação e discussão dos trabalhos. Na primeira parte da comunicação, formula-se a base teórica, a partir da teoria dos situacionistas e da pedagogia de Freire. Na segunda parte, discute-se o processo de trabalho e as intervenções urbanas propostas, com base nos conceitos formulados. As reflexões finais analisam a importância dessa sensibilização urbana para os estudantes, futuros arquitetos responsáveis por instaurar (ou não) novas realidades urbanas. English: Esta comunicação analisa intervenções urbanas realizadas em espaços públicos de Belo Horizonte, capital do estado brasileiro de Minas Gerais, entre 2013-2017, por estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Belo Horizonte.  Ministrada pela autora, a disciplina buscou sensibilizar os alunos quanto à complexidade do espaço urbano, na sua conformação múltipla e conflituosa. A disciplina inspirou-se nas propostas urbanas da “Internacional Situacionista”, grupo ativista criado na Europa “Ocidental” do pós-guerra, crítico da urbanidade tecnocraticamente planeada. Alinhou-se também com a pedagogia do educador Paulo Freire (1979), para quem a construção coletiva de saberes é uma condição para uma sociedade transformada. As “escutas” da cidade, pelos sentidos, por procedimentos de deriva e psicogeografia, permitiram formular conhecimentos sobre o espaço público e realizar interferências que propunham fissurar padrões hegemônicos de urbanidade. Ao longo de todo o processo, ocorreu a construção coletiva de saberes, a partir de: leitura diferenciada e sensível da cidade; discussão da “escuta” com colegas e professora; criação conjunta de propostas de intervenção; materialização do projeto na cidade; vivência da reação de outros sujeitos com a intervenção; e apresentação e discussão dos trabalhos. Na primeira parte da comunicação, formula-se a base teórica, a partir da teoria dos situacionistas e da pedagogia de Freire. Na segunda parte, discute-se o processo de trabalho e as intervenções urbanas propostas, com base nos conceitos formulados. As reflexões finais analisam a importância dessa sensibilização urbana para os estudantes, futuros arquitetos responsáveis por instaurar (ou não) novas realidades urbanas. CR - Copyright; 2021 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -