AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Do armazenamento de passados à governança dos futuros VL - IS - 2021 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2021 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2021/20/3736/do-armazenamento-de-passados-a-governanca-dos-futuros DO - doi:2021.AR0001560 AU - Seixas, Paulo A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 20/08/2021 KW - Futuros; Instituições primárias; hipótese Sapir-Worf; Governança; regimes de transmissão de conhecimento AB - Spanish:  Não é novidade que existe uma relação entre tecnologias e consciência de espaço e tempo, transmissão de cultura e mudança. Isso é referenciado por muitos autores, por exemplo, algumas obras clássicas, como Lévi-Strauss sobre sociedades frias e quentes (Lévi-Strauss, 1976); Goody sobre sociedades alfabetizadas e não alfabetizadas (1963); McLuhan sobre a cultura da tribo oral, a cultura do manuscrito, a galáxia de Gutenberg e a era eletrônica (McLuhan, 2011). Nesse pressuposto amplo, quero enfatizar que nosso regime de transmissão de conhecimento se apoia em uma linguagem que privilegia o armazenamento de passados vinculados a uma sociedade na qual o planeamento do futuro é mantido como tarefa de poucos; mas quando uma sociedade Antropocénica requer a governança do futuro por todos nós, talvez como parte de uma divisão social mais ampla do trabalho e uma responsabilidade coletiva em vez de depender do armazenamento de passados, precisamos aprender a projetar o futuro. Se aceitarmos a hipótese Sapir-Worf (Ken e Kempton, 1984), a única maneira de fazer isso é ativar uma nova linguagem e difundi-la dentro de nossas instituições primárias o mais rápido possível. É essa proposta que discutimos nesta comunicação. English:  Não é novidade que existe uma relação entre tecnologias e consciência de espaço e tempo, transmissão de cultura e mudança. Isso é referenciado por muitos autores, por exemplo, algumas obras clássicas, como Lévi-Strauss sobre sociedades frias e quentes (Lévi-Strauss, 1976); Goody sobre sociedades alfabetizadas e não alfabetizadas (1963); McLuhan sobre a cultura da tribo oral, a cultura do manuscrito, a galáxia de Gutenberg e a era eletrônica (McLuhan, 2011). Nesse pressuposto amplo, quero enfatizar que nosso regime de transmissão de conhecimento se apoia em uma linguagem que privilegia o armazenamento de passados vinculados a uma sociedade na qual o planeamento do futuro é mantido como tarefa de poucos; mas quando uma sociedade Antropocénica requer a governança do futuro por todos nós, talvez como parte de uma divisão social mais ampla do trabalho e uma responsabilidade coletiva em vez de depender do armazenamento de passados, precisamos aprender a projetar o futuro. Se aceitarmos a hipótese Sapir-Worf (Ken e Kempton, 1984), a única maneira de fazer isso é ativar uma nova linguagem e difundi-la dentro de nossas instituições primárias o mais rápido possível. É essa proposta que discutimos nesta comunicação. CR - Copyright; 2021 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -