AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - REFLEXÕES SOBRE A BOA VIDA: CAMINHOS QUE APONTAM PARA A EMANCIPAÇÃO A PARTIR DO JOGO DO RISO E DA FESTA. VL - IS - 2020 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2020 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2020/25/3446/reflexoes-sobre-a-boa-vida-caminhos-que-apontam-para-a-emancipacao-a-partir-do-jogo-do-riso-e-da-festa DO - doi: AU - Izabella Galera A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 25/08/2020 KW - Jogo, Riso, Festa, Autonomia, Ocupações Urbanas, Emancipação AB - Spanish: Por se entenderem as práticas de lazer espontâneas como processos potentes de transformação, as reflexões acerca do jogo, do riso e da festa nas ocupações urbanas da Izidora, em Belo Horizonte-MG, trazem à luz a capacidade criadora dos sujeitos, propiciando, por meio de interações, que outras possibilidades de mundo surjam a partir de experiências voltadas para o lúdico e para os momentos de ócio. Vale observar, aqui, que a capacidade criadora do brincar e do riso não se restringe a uma classe, gênero ou raça específica. É transversal. Todos nós brincamos e divertimo-nos de alguma forma. Fazemos isto imersos em sentimentos de prazer. Mas quando essas práticas situam-se em uma ocupação urbana, território de conflito fundiário e lugar de muitas carências, onde se revela a negação de direitos fundamentais de qualquer cidadão, as relações com o espaço e a produção do espaço dão-se de formas diferentes do que ocorre na cidade formal. Na ocupação, é a terra. Na cidade formal, é o asfalto. Partimos assim da ideia do fazer e do “que fazer”, tanto no ato do brincar, do festejo, quanto no ato de produzir seu próprio espaço de morar. O conceito do “que fazer” é iluminado pelo pensamento de Paulo Freire (2002) sobre a práxis libertadora. Para o autor, o “que fazer” é a expressão da práxis ligada à ação e à reflexão. Processo em que o sujeito, refletindo a partir de sua prática e, nesse contexto, da prática espacial, transforma-se em torno de um processo dialético de constante transmutação. English: Por se entenderem as práticas de lazer espontâneas como processos potentes de transformação, as reflexões acerca do jogo, do riso e da festa nas ocupações urbanas da Izidora, em Belo Horizonte-MG, trazem à luz a capacidade criadora dos sujeitos, propiciando, por meio de interações, que outras possibilidades de mundo surjam a partir de experiências voltadas para o lúdico e para os momentos de ócio. Vale observar, aqui, que a capacidade criadora do brincar e do riso não se restringe a uma classe, gênero ou raça específica. É transversal. Todos nós brincamos e divertimo-nos de alguma forma. Fazemos isto imersos em sentimentos de prazer. Mas quando essas práticas situam-se em uma ocupação urbana, território de conflito fundiário e lugar de muitas carências, onde se revela a negação de direitos fundamentais de qualquer cidadão, as relações com o espaço e a produção do espaço dão-se de formas diferentes do que ocorre na cidade formal. Na ocupação, é a terra. Na cidade formal, é o asfalto. Partimos assim da ideia do fazer e do “que fazer”, tanto no ato do brincar, do festejo, quanto no ato de produzir seu próprio espaço de morar. O conceito do “que fazer” é iluminado pelo pensamento de Paulo Freire (2002) sobre a práxis libertadora. Para o autor, o “que fazer” é a expressão da práxis ligada à ação e à reflexão. Processo em que o sujeito, refletindo a partir de sua prática e, nesse contexto, da prática espacial, transforma-se em torno de um processo dialético de constante transmutação. CR - Copyright; 2020 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -