AIBR http://www.aibr.org Registro AIBR, SSCI text/plain; charset=utf-8 TY - JOUR JO - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana TI - Universidade Indígena Autônoma Aldeia Maraka’Nà: Práticas de resistência e diversidade na cidade do Rio de Janeiro VL - IS - 2020 PB - Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red T2 - ARIES, Anuario de Antropología Iberoamericana PY - 2020 M1 - SN - 2530-7843 UR - https://aries.aibr.org/articulo/2020/25/3440/universidade-indigena-autonoma-aldeia-marakana-praticas-de-resistencia-e-diversidade-na-cidade-do-rio-de-janeiro DO - doi: AU - Renata Daflon Leite A2 - A3 - A4 - A5 - A6 - A7 - SP - LA - Esp DA - 25/08/2020 KW - Aldeia Maraka\'Na. Universidade Indígena. Multiculturadidade. Transmissão não-discursiva. AB - Spanish: A comunicação reflete sobre os novos agenciamentos de enunciação (Deleuze & Guattari, 1980) que emergem no bloco espaço-temporal constituído pelo antigo Museu do Índio da cidade do Rio de Janeiro, atual terra indígena retomada, denominada Aldeia Maraka’Nà. Palco de disputas e marco de lutas políticas e territoriais em 2013, a aldeia urbana funciona por hibridação (Canclini, 2015) entre grupos étnicos diversos e movimentos sociais, constituindo uma Universidade Indígena Autônoma no interior de seus 14.300 m2. Espaço de confluência de s aberes e prática multicultural, onde o sujeito indígena afirma sua identidade diaspórica (Hall, 2018) em meio ao caos citadino. Os modos de emissão e recepção dos etnosaberes em curso, desafiam a discursividade presente nos processos de transmissão da informação para propor múltiplos agenciamentos não-discursivos em continuidade com os espíritos da Terra, conforme as cosmologias ameríndias. Volta-se para a constituição de um campo de resistência semântico deflagrado pela configuração de uma Universidade Indígena no núcleo deste aldeamento urbano, a partir da instauração de poéticas do diverso(Glissant, 1996) em que a superfície escritural da fala, do canto e da dança transmitidos não se inscreve, segundo a abordagem do xamã Davi Kopenawa(2015), em “peles de imagens”, mas numa duração que se expande em todas as direções. English: A comunicação reflete sobre os novos agenciamentos de enunciação (Deleuze & Guattari, 1980) que emergem no bloco espaço-temporal constituído pelo antigo Museu do Índio da cidade do Rio de Janeiro, atual terra indígena retomada, denominada Aldeia Maraka’Nà. Palco de disputas e marco de lutas políticas e territoriais em 2013, a aldeia urbana funciona por hibridação (Canclini, 2015) entre grupos étnicos diversos e movimentos sociais, constituindo uma Universidade Indígena Autônoma no interior de seus 14.300 m2. Espaço de confluência de s aberes e prática multicultural, onde o sujeito indígena afirma sua identidade diaspórica (Hall, 2018) em meio ao caos citadino. Os modos de emissão e recepção dos etnosaberes em curso, desafiam a discursividade presente nos processos de transmissão da informação para propor múltiplos agenciamentos não-discursivos em continuidade com os espíritos da Terra, conforme as cosmologias ameríndias. Volta-se para a constituição de um campo de resistência semântico deflagrado pela configuração de uma Universidade Indígena no núcleo deste aldeamento urbano, a partir da instauração de poéticas do diverso(Glissant, 1996) em que a superfície escritural da fala, do canto e da dança transmitidos não se inscreve, segundo a abordagem do xamã Davi Kopenawa(2015), em “peles de imagens”, mas numa duração que se expande em todas as direções. CR - Copyright; 2020 Asociación AIBR, Antropólogos Iberoamericanos en Red ER -